Setor hoteleiro do Brasil prevê expansão de R$ 8,4 bilhões até 2028

Setor hoteleiro do Brasil prevê expansão de R$ 8,4 bilhões até 2028

Redação Alô Alô Bahia

redacao@aloalobahia.com

Antonio Dilson Neto

Reprodução/Émile Valões

Publicado em 11/10/2024 às 16:28 / Leia em 2 minutos

O setor hoteleiro no Brasil projeta uma expansão significativa nos próximos anos, com investimentos estimados em R$ 8,4 bilhões até 2028, segundo o Panorama da Hotelaria Brasileira 2024, divulgado pelo Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil (FOHB).

Esse montante representa um aumento de 26,9% em relação às previsões de 2023 e impulsionará a assinatura de 137 novos contratos de hotéis, resultando na adição de cerca de 21.863 quartos em diversos segmentos.

Recuperação e crescimento acelerado em 2024

Os números refletem a retomada do setor, com os principais indicadores de desempenho apontando para uma recuperação sólida. De janeiro a agosto de 2024, a taxa de ocupação média dos hotéis cresceu 1,2% em comparação ao mesmo período do ano anterior, conforme o levantamento feito pelo FOHB em 537 estabelecimentos associados, responsáveis por 85.589 unidades habitacionais.

Além disso, a diária média do setor hoteleiro aumentou 10,6%, enquanto a Receita por Quarto Disponível (RevPar) cresceu 11,9%, consolidando a recuperação do setor após os desafios enfrentados nos últimos anos.

Esse movimento positivo reflete tanto a retomada do turismo de lazer quanto do turismo de negócios, que voltaram a aquecer o mercado.

Destaques regionais

A região Nordeste foi a grande protagonista do crescimento, com uma alta de 8,1% na taxa de ocupação, seguida pela região Norte, que registrou aumento de 3,3%. No Centro-Oeste, o avanço foi de 0,6%, enquanto o Sudeste e o Sul tiveram aumentos mais modestos, de 0,9% e 0,5%, respectivamente.

No quesito diária média, o Norte também se destacou, com um crescimento expressivo de 16,5%, seguido pelo Centro-Oeste (13,8%), Sudeste (10,9%), Nordeste (10%) e Sul (5,2%). Já a RevPar apresentou alta mais significativa no Norte, com 20,4%, enquanto o Centro-Oeste registrou 14,6%, o Nordeste 12,2%, o Sudeste 11% e o Sul 12%.

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