Conhecido, entre outros papéis, pelo de Dirceu Borboleta de “O Bem-Amado”, em 1973, o ator Emiliano Queiroz morreu nesta sexta-feira (4) aos 88 anos, no Rio de Janeiro. O artista passou 10 dias internado na Clínica São Vicente da Gávea, na Zona Sul da cidade, em função de procedimento para colocar três stents no coração. Ele chegou a ter alta médica nesta quinta (3), quando foi para casa.
Segundo informações confirmadas pelo g1, às 4h30 desta sexta (4), Emiliano acordou, tomou banho e começou a passar mal. O ator chegou a ser levado de volta para o hospital, mas teve uma parada cardíaca. Reanimado e entubado, morreu horas depois.
Em 2022, o artista celebrou 70 anos de carreira e, em entrevista ao “Conversa com Bial”, relembrou momentos que ficaram marcados em sua trajetória, iniciada ainda jovem, quando já demonstrava talento para a dramaturgia. “Quando eu tinha 4 anos, meu pai me levou para assistir a ‘O Mártir do Gólgota’, peça de Henrique Perez Escrich. No outro dia, eu já fazia ‘O Mártir do Gólgota’ para lá e para cá, e os professores começaram a valorizar essa facilidade que eu tinha”, contou ao Memória Globo.
Natural de Aracati, no litoral do Ceará, Emiliano entrou para o Teatro Experimental de Arte em Fortaleza aos 14 anos. Aos 16, começou a trabalhar na Ceará Rádio Clube. Trabalhou em mais de 60 filmes, mais de 60 peças e cerca de 70 novelas, minisséries e especiais na TV. Fez sua estreia na TV Globo em 1965.
O artista era casado há 51 anos com Maria Letícia, advogada e atriz, de 77 anos, e ajudou a criar 14 filhos junto com a esposa. Deixa 8 netos e 3 bisnetos. O local, horário do velório e cremação do corpo ainda não estão definidos.
