Porto Seguro, destino no Sul da Bahia que engloba distritos turísticos como Trancoso e Caraíva, e Salvador são as duas cidades baianas entre as 10 que mais tiveram pacotes vendidos para o segundo semestre deste ano, segundo a Decolar. Porto Seguro lidera o ranking, à frente de Recife (PE), e a capital baiana vem fechando o pódio, em terceiro.
As duas cidades já haviam aparecido entre as mais buscadas na plataforma no primeiro semestre de 2024, mas na 3ª e 8ª posições, melhorando na lista mais recente.
Confira o Top 10:
Porto Seguro (BA)
Recife (PE)
Salvador (BA)
Maceió (AL)
Porto Alegre (RS)
Natal (RN)
Rio de Janeiro (RJ)
Fortaleza (CE)
Foz do Iguaçu (PR)
Florianópolis (SC)
Indo além dos destinos paradisíacos, o Brasil tem sido rota também de grandes festivais de música, como o Rock In Rio, e de competições esportivas, como a primeira partida da NFL na América Latina, em São Paulo, em setembro. O jogo da liga de futebol americano provocou uma corrida de passagens internacionais para São Paulo, segundo levantamento da Embratur. De acordo com a empresa, a compra de passagens aéreas dos Estados Unidos para a capital paulista teve um aumento de 133% na primeira semana de agosto, em comparação ao mesmo período de 2023.
A estimativa da Embratur é que mais de 3 milhões de estrangeiros cheguem aos portos e aeroportos brasileiros neste segundo semestre, somando de 6,4 a 6,5 milhões até o fim do ano. Só nos primeiros 8 meses do ano, a chegada de turistas internacionais ao Brasil cresceu 10,7%, na comparação com o mesmo período do ano passado, reforçando essa tendência de aumento da presença desses visitantes no país.
A procura de estrangeiros por pacotes de viagem para destinos brasileiros neste segundo semestre de 2024, em relação a 2023, dobrou. Segundo a Decolar, os turistas estrangeiros que mais buscaram viagens para o Brasil são de Buenos Aires (Argentina), Santiago (Chile), Montevidéu (Uruguai) e Nova York (EUA).
Esse bom desempenho pode ser explicado pelo aumento de rotas disponíveis – de acordo com a Embratur, a oferta de voos comerciais internacionais de janeiro a julho de 2024 foi ampliada em 19,9% – e pela depreciação cambial do real em relação ao dólar e a outras moedas emergentes.