O ex-primeiro-ministro dos Países Baixos, Mark Rutte, será o novo secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) a partir da terça-feira (2).
No comando da Otan, o holandês liderará uma burocracia civil avessa a riscos, na qual o poder real recai, em última instância, sobre os países da aliança, especialmente os Estados Unidos.
Como Stoltenberg, Rutte é um primeiro-ministro do norte da Europa, de meia idade e gentil, em uma coincidência evidente de perfis.
Embora o cargo soe como algo muito potente, na verdade, o secretário-geral lidera apenas a burocracia civil, de aproximadamente 1.500 empregados.
O poder militar reside nos países-membros da aliança, principalmente nas mãos de um general americano como Comandante Supremo Aliado na Europa.
Todas as decisões na Otan devem ser acordadas por todos os países-membros, por isso o secretário-geral está limitado ao ponto ao qual seus aliados estão dispostos a chegar, em particular os Estados Unidos.