A jornalista baiana Luana Assiz, que participa de um intercâmbio nos Estados Unidos, passou por um susto no país norte-americano. A apresentadora da TV Bahia estava em Saint Petersburg, na Flórida, região que pode ser atingida nesta sexta-feira (27) pelo furacão Helene. O fenômeno climático se aproxima da área e tem alto potencial de destruição, conforme informado pelo Centro Nacional de Furacões do país. A expectativa para a região é de inundações, com furacão de categoria 3 ou 4.
A apresentadora relata que chegou a receber uma notificação no celular, com “alarme sonoro estranho, parecendo que ia explodir”. Era a previsão do tempo informando sobre a provável chegada de um ciclone tropical perigoso, por isso todos deveriam deixar o local. Em seu relato, Luana conta ainda que, durante a sua estadia no local, a população chegou a receber orientações de segurança e ordens de evacuação.
“[A situação] Me deixou realmente assustada, porém segura. Uma coisa meio dividida porque a estrutura dos lugares passava essa segurança (…) A apreensão foi grande (…) Mas, apesar de tudo, me senti segura porque a cidade é preparada para esse tipo de fenômeno e porque deixaríamos o local antes da chegada do furacão, como já estava previsto”, definiu Luana, que agora está na Califórnia, longe do perigo.
Considerada um dos grandes destaques do jornalismo baiano, Luana Assiz embarcou para os Estados Unidos no dia 13 de setembro, a convite do Consulado Geral dos Estados Unidos no Rio de Janeiro, para participar do Programa de Liderança para Visitantes Internacionais. A iniciativa tem como objetivo promover a troca de experiências entre profissionais brasileiros e norte-americanos.
Luana é a única jornalista da América Latina a integrar o programa Pesquisa e Investigação II Edward R. Murrow, considerado o mais relevante dos programas oferecidos pelo Departamento de Estado norte-americano. Durante três semanas, ela e colegas da imprensa internacional irão examinar o papel que os jornalistas desempenham na sociedade dos Estados Unidos ao investigarem diversas questões, e conscientizarem e informarem o público sobre corrupção, suborno, abuso de poder e outros assuntos que afetam o governo, comunidades locais, negócios, meio ambiente, saúde, segurança e sociedade.