Considerada um dos grandes destaques da fotografia baiana, Amanda Tropicana está prestes a dar um importante passo em sua carreira que irá reforçar ainda mais os seus laços com a herança cultural africana. A artista foi convidada a integrar o projeto “Inter-Diáspora”, uma exposição coletiva de artistas baianos que vai acontecer em Moçambique, em novembro. Para auxiliar nos custos adicionais da viagem, a vencedora do Prêmio Nacional Pierre Verger de Fotografia em 2023 está organizando uma rifa de uma de suas obras, “Flores ao Mar”, que integra o acervo permanente do Museu de Arte Moderna da Bahia. Cada ficha custará R$15 e o sorteio será feito em plataforma online no dia 15 de outubro.
O convite para fazer parte da iniciativa partiu da Flotar, uma plataforma de curadoria, em parceria com o Centro Cultural Brasil-Moçambique e o Instituto Guimarães Rosa em Maputo — onde a mostra coletiva estará em exibição, com curadoria de Juci Reis. Além de fazer parte da exposição, Amanda dará início a uma pesquisa com foco nas relações entre Salvador e África.
“Pela primeira vez, meu trabalho chegará onde sempre quis: em solo africano. Além do meu trabalho estar fazendo parte do projeto, tenho a alegria de contar que estarei em deslocamento para Moçambique para também dar início ao meu projeto chamado Foto-diáspora, uma pesquisa fotográfica que mostrará as relações culturais entre Salvador e África através das imagens”, adianta Amanda.
A artista foi contemplada no edital de mobilidade da Secult Bahia, que garantiu passagens e hospedagem. A rifa ajudará a cobrir outros custos, como reprodução das obras da exposição, transporte das fotografias, vistos e outros custos não inclusos na verba do edital.