Banda Mel, Nação Zumbi, Torto Arado e Léo Santana: veja os destaques do fim de semana em Salvador

Banda Mel, Nação Zumbi, Torto Arado e Léo Santana: veja os destaques do fim de semana em Salvador

Redação Alô Alô Bahia

redacao@aloalobahia.com

Maria Marques

Divulgação

Publicado em 13/09/2024 às 18:00 / Leia em 9 minutos

Pode entrar, final de semana! E fique bem à vontade, porque Salvador arrumou a casa com eventos tão ecléticos quanto imperdíveis, para fazer valer os dias de folga. Mas se sexta-feira 13, para você, supersticioso, significa um aviso para ficar em casa… Relaxe, preparamos uma lista com alguns filmes de terror, bem no clima da data, para maratonar! Aos “rueiros”, vamos à agenda!

sexta-feira, 13 de setembro

No Pelourinho, o Largo Quincas Berro D’Água será o palco do Batuka Jazz Festival. Gratuito, o evento pretende elevar o espírito de quem for, com uma fusão vibrante de jazz e música afro-brasileira. Vai até domingo! Neste primeiro dia, a partir das 18 horas, o som de VJ Gabiru abre passagem para os ritmos de Gabi Guedes e Pradarrum, às 20h, com participação especial de Ellen Oléria. Às 22h, entram a Banda IFÁ e Lazzo Matumbi, e pra fechar a noite, VJ Gabiru retorna ao palco. No sábado (14) e no domingo (16), o Batuka Jazz traz outros nomes imponentes como Gerônimo Santana, Lahn Lanh, Mateus Aleluia Filho, Ubiratan Marques e a atração norte-americana Michaela Harrisson. Coisa fina! Veja a programação dos três dias aqui.

Lazzo Matumbi, Ellen Oléria e Gabi Guedes, atrações renomadas do Batuka Jazz Festival | Foto: Divulgação

“A festa vai começar…”. Aposto que, ao menos mentalmente, você, leitor, completou: “Salvador se agita numa só alegria / Eternos Dodô e Osmar!”. O hino da nossa “Baianidade Nagô” está no repertório comemorativo de 40 anos da Banda Mel, que grava um audiovisual na Concha Acústica do Teatro Castro Alves (TCA), com participação de Luiz Caldas, às 19 horas. A pioneira e uma das mais famosas do samba-reggae baiano, comandada por Márcia Short, revive os tempos áureos e dá aos fãs uma oportunidade de matar a saudade dos grandes sucessos, que ecoam, até hoje, não só no Carnaval. Há ingressos, no Sympla e na bilheteria física do teatro, entre R$ 50 e R$ 100.

Márcia Short e Robson Morais, líderes da Banda Mel | Foto: Divulgação

Quanta expectativa em torno da estreia de Torto Arado – O Musical! É ou não é? Fenômeno nacional, o romance de Itamar Vieira Júnior desbancou até os livros de autoajuda na lista de mais vendidos, em 2021. E, agora, virou uma peça! Mesmo em outro formato, reafirma o sucesso e continua com os ingressos concorridíssimos. Em setembro, todas as sessões estão esgotadas. Também, pudera: a trama conta uma história de vida e morte nas profundezas do sertão baiano, um poderoso elemento de insubordinação social, de combate e redenção. Lindo, lindo, lindo.

Quem garantiu o bilhete para ainda este mês, foi rápido ou teve sorte, e poderá ver em primeira mão a montagem, tendo Larissa Luz como protagonista, sob a direção de Elísio Lopes Júnior. Será às 20 horas, no Teatro SESC Casa do Comércio. As apresentações se repetirão sempre às sextas e sábados no mesmo horário (no sábado, também às 16 horas), e domingo às 17 horas. Mais informações sobre as sessões extras aqui.

Personagens protagonistas de Torto Arado – O Musical, que estreia nesta sexta (13), em Salvador | Foto: Caio Lírio/Divulgação

Pensou em Varanda do SESI, pensou em Alexandre Leão. Afinal, já são 19 anos de residência em um dos espaços mais charmosos do Rio Vermelho. É muita intimidade com a Varanda do SESI, viu? E, nesta sexta, a única de setembro com o show, Leão entrega ao público um repertório todo dançante, naquele estilo que caiu nas graças do povo: com convidados surpresa e descontração.

Ele vem acompanhado de percussão, metais, teclado e bateria, para fazer bem-feito releituras de músicas como “Ginga de Balé”, “Chão da Praça” e “Firme e Forte”. Mas também cabem suas autorais – tem até duas novinhas em folha: Oxaguiã e Ser Feliz. Sem falar nos pot-pourris de samba-reggaes, ijexás, sambas de roda e lambadas, numa exaltação à musicalidade baiana e brasileira. Começa às 22 horas, ali no Teatro SESI Rio Vermelho, e o couvert custa R$ 60. Se quiser reservar, fale com o 71 99934-5519 via WhatsApp.

Alexandre Leão faz única apresentação em setembro, na habitual Varanda do SESI do Rio Vermelho | Foto: Divulgação

sábado, 14 de setembro

Da Cidade Maravilhosa para a “melhor cidade da América do Sul”, o Terreiro de Crioulo abre mais uma roda de samba na cidade, no Dois de Julho, no charmoso Clube dos Fantoches. Para quem não conhece, a festa reverencia a ancestralidade negra e faz uma campanha de respeito, irmandade e união, num só coro. Não à toa, Rio e Salvador convergem e se enlaçam quando o assunto é religiosidade e samba, desmanchando fronteiras entre as duas capitais. E assim também funciona o Terreiro de Crioulo. Nesta edição, o grupo chama o Samba Sibí Dúdú, aqui da Bahia, para adicionar mais axé ao evento. É cedinho, às 13 horas, com bilhetes individuais por R$ 50 ou casadinha a R$ 80, pelo Sympla.

O carioca Terreiro de Crioulo pede licença para sambar em Salvador, no Dois de Julho | Foto: Jorge Bispo/Divulgação

As meninas do Sambaiana estão no auge, não dá para negar. Depois de jogarem no mundo a quarta e última parte do álbum audiovisual “Sambaiana – Ao vivo”, Ju Moraes e seu bonde de competentes multi-instrumentistas levam a energia ao topo em um território bem conhecido por elas: o Colaboraê, no Rio Vermelho. Ainda restam alguns tíquetes, a R$ 40, no Sympla.

A roda de samba tem início às 22 horas, e é um prelúdio para a apresentação da banda na edição de 40 anos de Rock in Rio. Não disse que as gatas estão com tudo? Ju, Grace Profeta, Lalá Evangelista, Marcinha BB, Marília Sodré, Rayra Mayara e Lorena Martins vão representar o samba da Bahia em um dos principais festivais de música do mundo, na semana seguinte, dia 19. “É luxo só…”.

Grupo feminino Sambaiana esquenta os tambores no Colaboraê para o megashow no Rock in Rio | Foto: Divulgação

Se o caso é ir ao cinema, baby, considere conferir a Mostra SESI de Cinema Baiano, na Cidade Baixa. O festival, que começou na quarta-feira (11), segue a todo vapor, apenas com produções baianas contemporâneas em cartaz, muitas delas filmadas em Salvador – como é o caso do filme policial “Receba!” (2022). E o melhor: totalmente de graça! Para ter acesso à sala, recomenda-se que o ingresso seja retirado pelo Sympla, mas a organização garante que quem chega por lá, no SESI Casa Branca, na Avenida Caminho de Areia, não vai embora sem assistir filme.

No sábado, destacam-se as projeções dos filmes “Café com Canela” (2017), às 14 horas, cujo enredo ficcional escancara o luto de Margarida, isolada da sociedade depois de perder o filho – por favor, leve uma caixa de lenços – e “Reggae Resistência” (2023), às 17 horas, que enfoca no ritmo tão jamaicano quanto baiano sob a perspectiva de mestres como Gilberto Gil e Edson Gomes, presentes nas entrevistas.

Em Café com Canela (2017), Margarida vislumbra uma saída do poço do luto com a chegada de Violeta em sua vida | Foto: Divulgação

domingo, 15 de setembro

Se o pôr-do-sol visto do Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM), por si só, já é um espetáculo, imagine só tendo como trilha sonora outro espetáculo: o Pôr do Jau. Um programa apropriado para um domingo (15), em um cenário tão belo que servirá como pano de fundo para a gravação de um audiovisual do show. Poeta como é, Jau garantiu que não faltarão as suas canetadas mais amadas pelo público. São algumas delas: “Amar É Bom”, “Acarajé tem Dendê”, “Cidade dos Poetas” e “Topo do Mundo”.

E tem mais, viu? O clima momesco será conclamado pela banda Bailinho de Quinta e pelo cantor Faustão, que também divertem o público no Pôr do Jau. Lá, serão disponibilizados dois espaços: Arena e Open Bar Premium. Tem ingressos à venda tanto na TicketMaker quanto nos balcões Pida do Shopping Paralela, Shopping Piedade, Salvador Shopping e Salvador Norte Shopping. Os preços variam entre R$ 115 e R$ 260.

Jau conta com o auxílio carnavalesco do Bailinho de Quinta e de Faustão para subir a energia no Pôr do Jau | Foto: Divulgação

“Ô menina, ô menina, ô menina, ô!”. A trupe da Nação Zumbi desce com seu “Macaratu Atômico” em Salvador, e vai “Da Lama ao Caos” em comemoração às três décadas do álbum icônico que botou o grupo no mundo, no tempo em que ainda assinavam como Chico Science & Nação Zumbi. Nesses 30 anos de estrada, mesmo com a partida precoce do homem que veio do futuro, a banda soube se reinventar ano após ano, disco após disco, até chegar aqui.

Remanescentes da formação original e inventores da banda, junto de Science, Jorge Du Peixe, Dengue e Toca Ogan representam o movimento manguebeat e seu impacto na cena musical brasileira, e tocam um pouco dessa revolução sonora na Concha Acústica do TCA, às 19 horas. Reserve seu lugar na arquibancada pelo Sympla ou na bilheteria física do TCA, com entradas custando de R$ 70 a R$ 140.

Formação atual do Nação Zumbi mantém vivo o legado de Chico Science e a força do manguebeat | Foto: Luca Lima/Divulgação

Xi, gente! Está autorizado fazer o L à vontade no PaGGodin de Léo Santana! Em quatro horas de show (sim, quatro horas de show), o GG faz um flashback de uma época de ouro de sua trajetória artística: o pagode. Swinga! E Léo já avisou que a primeira-dama, Lore Improta, estará colada, à la casca de bala, quebrando e amassando. A “agonia” será no Centro de Convenções, na Boca do Rio, a partir das 16 horas. Os ingressos estão disponíveis pelo Ingresse.

Léo Santana e Lore Improta promovem o PaGGodin, com muito romance e quebradeira no setlist | Foto: Reprodução/Brazil News

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