Muitas vezes a nostalgia pode enganar, mas no caso das viagens aéreas ela está correta: de fato era mais confortável e prazeroso viajar no passado. O principal fator positivo era o serviço de bordo, que possuía geralmente refeições completas mesmo em voos mais curtos.
Uma das empresas que limitou o cardápio servido foi a alemã Lufthansa, que após a pandemia passou a cobrar até por água e café para cortar custos.
Agora, no entanto, a companhia aérea está fazendo o caminho contrário para aumentar a satisfação dos clientes, que estão fazendo avaliações negativas em massa, diminuindo a nota da companhia em sites especializados.
No início deste ano, a Lufthansa reintroduziu bebidas quentes gratuitas, como chá e café, em rotas selecionadas para verificar se isso aumentaria a satisfação dos clientes. Agora, segundo a PYOK, a companhia está procurando ampliar a seleção de bebidas ofertadas.
Ainda em rotas selecionadas, para avalizar o impacto e mudança nas avaliações, a principal aérea alemã ofertará até bebidas alcóolicas, como vinho e cerveja, gratuitamente mesmo em voos de curta distância.
Ressaltando que em voos transcontinentais de longa distância a empresa oferece refeições completas mesmo na classe econômica.
Antes da pandemia, a Lufthansa oferecia aos passageiros um pequeno lanche e uma bebida gratuita, o que custava cerca de € 0,80 por passageiro. Mudar para um modelo de compra a bordo custou à Lufthansa apenas € 0,33 por cliente – uma economia de 47 centavos (US$ 0,51) por passageiro.
No entanto, essas economias são apenas parte da equação. Em média, a Lufthansa arrecada € 8,65 por passageiro com compras do menu de alimentos e bebidas a bordo, e em 2022, a companhia obteve cerca de € 4,9 milhões com vendas a bordo em sua cabine de economia de curta distância.