A canoísta brasileira Ana Sátila não se classificou para a final no caiaque cross feminino dos Jogos Olímpicos de Paris. Em uma corrida emocionante, na qual chegou a ocupar a segunda posição, a atleta acabou se enrolando na última remonta, perdendo a posição para a francesa Angele Hug, classificada para a final ao lado da britânica Kimberley Woods, vencedora da bateria.
Sátila se manteve entre a segunda e a terceira posição, mas acabou sendo superada pelas demais competidoras, ficando na quarta e última posição. A estratégia adotada para a passagem na primeira remonta deu certo, possibilitando a ela assumir a segunda posição, até com uma certa folga. Na última remonta, baliza que precisa ser contornada pelos competidores, ela acabou perdendo tempo, possibilitando a ultrapassagem de Hug. A quarta posição ficou com a suiça Alena Marx.
Oitavo lugar
Na sequência a brasileira participou de uma outra prova, para disputar o quinto lugar com outras três concorrentes. Com desempenho abaixo do esperado, ela acabou em quarto na bateria – e, consequentemente, em oitavo no geral da modalidade.
O ouro no caiaque cross feminino ficou com a australiana Noemie Fox. A medalha de prata foi para a francesa Angele Hug; e o bronze, para a britânica Kimberley Woods.
Apesar de deixar os Jogos sem ter conquistado uma medalha, a brasileira alcançou os melhores resultados olímpicos da história do país em todas as provas que disputou. Esta é a quarta participação de Ana em Jogos Olímpicos. Em Londres 2012, com 16 anos foi a atleta mais nova da delegação brasileira e conseguiu o 16º lugar no K1. Na Rio 2016, acabou na 17ª colocação na mesma prova. Em Tóquio 2020, ficou na 13ª colocação no K1 e na 10ª colocação no C1, tornando-se a primeira mulher brasileira a disputar uma final olímpica na canoagem slalom.