Brasil registra três novos casos de Febre Oropouche

Brasil registra três novos casos de Febre Oropouche

Redação Alô Alô Bahia

redacao@aloalobahia.com

Luana Veiga

Reprodução

Publicado em 03/08/2024 às 11:43 / Leia em 2 minutos

Foram confirmados, nesta sexta-feira (2), três novos casos de Febre Oropouche no estado de São Paulo. Agora, o total de casos subiu para cinco, todos registrados na região do Vale do Ribeira.ebc.pngebc.png  Dos três novos casos, dois foram registrados no município de Cajati e o outro na cidade de Pariquera-Açu. Na quinta-feira (1), a secretaria já havia confirmado que duas pessoas foram infectadas pela doença, ambas moradoras da cidade de Cajati. Todos os pacientes evoluíram para a cura.

No caso dos pacientes de Cajati, os testes foram realizados em abril deste ano em três mulheres e um homem com idades entre 36 e 54 anos. O diagnóstico de Febre Oropouche ocorreu após resultado de exame de RT-PCR realizado pelo Instituto Adolfo Lutz. Os resultados da doença, no entanto, só foram divulgados nesta semana.

De acordo com a Secretaria Municipal da Saúde de Cajati, todos esses pacientes moram em área rural e não tinham histórico de deslocamento para outra cidade nos últimos 30 dias. Isso indica que os casos são autóctones, ou seja, foram contraídos na própria cidade ou no local onde vivem.

 

Febre Oropouche

Dados do Ministério da Saúde apontam que pelo menos 7.286 casos de Febre Oropouche foram registrados em 21 estados brasileiros. Até a última semana, eram 16 estados. A maior parte dos casos foi registrada no Amazonas, Rondônia e Bahia. No dia 25 de julho, a entidade confirmou as primeiras duas mortes pela doença no mundo, que ocorreram na Bahia. 

A Febre Oropouche é transmitida principalmente por um mosquito conhecido como maruim ou mosquito-pólvora. Depois de picar uma pessoa ou animal infectado, o inseto permanece com o vírus por alguns dias. Quando o inseto pica uma pessoa saudável, pode transmitir o vírus. Entre os principais sintomas, estão dor de cabeça intensa, dor muscular, náusea e diarreia. Outros sinais como tontura, dor atrás dos olhos e calafrios podem ser manifestados. Ainda não existe vacina para a doença e a forma de prevenção mais eficaz é o uso de repelentes. Como tratamento, a indicação é repouso e ingestão de líquidos.

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