Casa do Benin é palco de celebração pelos 64 anos de independência do país africano

Casa do Benin é palco de celebração pelos 64 anos de independência do país africano

Redação Alô Alô Bahia

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Redação

Lucas Moura/Secom PMS

Publicado em 01/08/2024 às 18:54 / Leia em 3 minutos

Nesta quinta-feira (1º), a Casa do Benin, gerida pela Secretaria de Cultura e Turismo de Salvador (Secult) através da Fundação Gregório de Mattos (FGM), foi palco das celebrações pelos 64 anos de independência do Benin. A programação incluiu diversas atividades, como conferências, desfile de moda africana, depoimentos de empreendedores e entrega de certificados, com a presença de beninenses de várias partes do Brasil.

A abertura do evento contou com a participação de Chicco Assis, diretor de Patrimônio e Espaços Públicos da FGM; Igor Tiago Gonçalves, gestor da Casa do Benin; e Codjo Olivier Sossa, presidente da Diáspora Beninense. Em seguida, Abiola Yayi, cujos pais foram os primeiros gestores beninenses da Casa do Benin, conduziu uma conferência sobre Vodun e Candomblé.

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Igor Tiago destacou a importância de celebrar a data: “Neste 1º de agosto, comemoramos 64 anos de independência do Benin, e é a primeira vez que realizamos essa comemoração em parceria com a Diáspora Beninense no Brasil. A Casa do Benin, que completou 36 anos em maio, recebe beninenses de várias partes do país para essa celebração”. Ele também enfatizou a intenção de fortalecer a celebração nos próximos anos.

Para Olivier Sossa, o evento teve um significado especial: “Comemorar essa data na Casa do Benin é muito importante para nós. Após 64 anos de independência, é necessário refletir sobre nossas conquistas e desafios, reorientando as políticas públicas para o futuro da nossa nação”. Sossa mencionou que um grupo com 600 beninenses no Brasil ajudou a divulgar o evento e ressaltou a relevância de Salvador como ponto de conexão cultural e ancestral.

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À tarde, o evento apresentou um desfile de moda com modelos beninenses, destacando estampas vibrantes e acessórios. O estilista Abbé Tossa, que participou do desfile, falou sobre a importância da moda africana como expressão de identidade e resistência. “Roupa africana não é só beleza, é uma questão de identidade, representatividade, poder e resistência. Apoiem os imigrantes e empreendedores negros”, afirmou Tossa, que tem uma escola de idiomas e um espaço cultural em São Paulo.

A programação se encerrou com depoimentos de empreendedores, conferências e a entrega de certificados de reconhecimento para aqueles que contribuíram para a construção da Diáspora Beninense. A cerimônia final contou com a presença de Fernando Guerreiro, presidente da FGM.

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A Casa do Benin, localizada na Rua Padre Agostinho Gomes, 17, no Pelourinho, continua a ser um espaço de intercâmbio entre as culturas africanas e brasileiras, promovendo eventos que celebram e fortalecem essa rica herança cultural.

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