Mansão mais cara do Brasil é vendida no Leblon; terreno irá abrigar condomínio de casas de altíssimo padrão

Mansão mais cara do Brasil é vendida no Leblon; terreno irá abrigar condomínio de casas de altíssimo padrão

Redação Alô Alô Bahia

redacao@aloalobahia.com

Redação com informações do jornal O Globo

Reprodução/ Redes Sociais

Publicado em 25/07/2024 às 16:22 / Leia em 4 minutos

A mansão mais cara do Brasil foi vendida para a construtora Mozak, especializada em imóveis de luxo na Zona Sul do Rio. Ela foi anunciada por R$ 220 milhões desde 2019. O terreno onde fica o imóvel, de 11.200 metros quadrados, no Rio de Janeiro, será dividido em, no máximo, 12 lotes e dará origem a, pelo menos, outras 10 casas de altíssimo padrão.

O negócio foi fechado há dez dias pela construtora Mozak, de acordo com informações da Exame e de O GLOBO. A residência deve ser preservada e pode ser revendida, caso alguém se interesse. A expectativa é de que o negócio gere cerca de R$ 500 milhões. Cada imóvel deve ter preço de R$ 150 mil por metro quadrado. Uma negociação está sendo feita com três arquitetos para a realização de projetos.

Recentemente, Neymar visitou o imóvel, mas desistiu da compra por achar o preço salgado, como noticiou o jornal Extra. O jogador fechou a compra de outro terreno também no Jardim Pernambuco, no valor de R$ 20 milhões, segundo a matéria do jornal Extra.

O imóvel vendido tem estilo inglês e chama atenção pela dimensão: 2.500 m² de área construída, distribuídos em nove salas, dezoito banheiros, biblioteca, hall de entrada, seis suítes, casa de banho, além de área de lazer com piscina semiolímpica, churrasqueira e sauna.

A mansão foi construída pela família Amaral, ex-dona da rede de supermercados Disco, e ocupa apenas 22% do terreno. A construção estará disponível em um dos lotes a serem vendidos. O heliponto e a piscina ficam distantes da casa para dar privacidade. O destino dessas áreas da casa ainda é incerto. Tudo vai depender de como serão divididos os lotes.

“Vamos dividir um mega lote em vários lotes menores, que é o que permite para o local, que, ainda assim, serão grandes lotes, com até 1.500 metros quadrados. As casas serão independentes, conforme a legislação do Jardim Pernambuco já permite. Não vamos fazer nada diferente. Não queremos impactar negativamente a região”, afirmou o presidente da construtora Mozak, Isaac Elehep ao jornal O Globo. Por ter pouca oferta, o Jardim Pernambuco se tornou mais exclusivo, com pouca oferta e alta demanda.

A casa é de um estilo com uma arquitetura muito tradicional e requintada. Quem comprar o lote onde está situada a mansão poderá escolher mantê-la ou não. “Talvez o mais difícil para a construtora e para a família Amaral tenha sido autorizar a venda para uma construtora e não para uma família”, segundo informações concedidas ao jornal O Globo por Paulo Cézar Ximenes, diretor da Sergio Castro Ouro, imobiliária responsável pela venda.

Neste primeiro momento, faz parte dos planos da construtora dividir o terreno em lotes que tenham área entre 1,2 mil e 1,5 mil metros quadrados, com foco em construções de alto padrão pensando no crescimento do turismo na cidade e da procura por empreendimentos de alto padrão.

Detalhes da mansão

Construído em 1986, o imóvel possui arquitetura inglesa na fachada. No interior do casarão, há seis suítes, 18 banheiros, 15 vagas de garagem, salas de estar e de jantar, estúdio de música, biblioteca, aposento para reuniões, sauna, área de lazer com churrasqueira e piscina semiolímpica. Para manter a limpeza dos quatro mil metros quadrados em dia, a mansão conta com um sistema europeu de aspiração de pó fixado no rodapé.

A casa funciona em dois andares e um sótão, foi construída toda em madeira e conta com um elevador, situado em um dos três rolls sociais. No jardim, com projeto paisagístico de Burle Marx, há o único heliponto particular do Rio de Janeiro, homologado até 2032 pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Do lado de fora, o portão de ferro verde-escuro acompanha a altura de quase dez metros de um muro e muitas árvores nativas de Mata Atlântica que separam a propriedade da Rua Embaixador Graça Aranha. Longe da vista de quem passa em frente, o palacete de 2,5 mil metros quadrados fica em um terreno quase quatro vezes maior. Tudo é bem protegido. O condomínio, a cinco minutos a pé da praia, tem câmeras de segurança em todas as ruas, vigilância 24 horas e cancelas. Os serviços de limpeza e de manutenção são particulares.

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