Após 13 anos do meme, Patati e Patatá verdadeiros reencontram moradores de Paripe

Após 13 anos do meme, Patati e Patatá verdadeiros reencontram moradores de Paripe

Redação Alô Alô Bahia

redacao@aloalobahia.com

Com informações do CORREIO

Divulgação

Publicado em 23/07/2024 às 13:11 / Leia em 3 minutos

Mais de uma década depois, especificamente 13 anos, os moradores de Paripe, em Salvador, puderam abraçar e conhecer a dupla Patati e Patatá, desta vez, os verdadeiros palhaços – e sem fazer a palhaçada de enganar as crianças.

Um meme reconhecido no país inteiro surgiu do Brasil Urgente Bahia, programa policial local da Band, no dia 8 de dezembro de 2011, feriado de Nossa Senhora da Conceição da Praia, padroeira da cidade de Salvador.

O reencontro aconteceu nesta segunda-feira, 22 de junho, justamente com o mesmo repórter, Ícaro Almeida, no mesmo programa e com alguns personagens que surgiram no vídeo original na frente do Paripe Hall, palco que teria o show.

A mulher que ficou famosa por ter desmaiado com a notícia do falso Patati Patatá foi identificada como Dona Geruza, que finalmente conheceu os palhaços verdadeiros e ficou emocionada: ‘Minha mão tá gelada’.

Enquanto isso, Mariluce, a mulher que gritava “Calma, gente” em 2011, era aclamada em uma escola municipal pelos estudantes que recordavam o meme da década. “Não é falso, não. São verdadeiros, gente”, brincou.

O programa ainda achou Junior, o menino que falava indignado, que os palhaços falsos estavam cobrando R$ 50 mil para iludir a cabeça das crianças. “Foi um fato inesperado. Eu, pequeno, correria, pagamos o ingresso, não apareceram os falsos Patatis, porque isso é uma injustiça, iludindo a cabeça das crianças”, disse.

 

Em 2020, o CORREIO chegou a entrevistar alguns personagens que fizeram parte da história que saiu da Bahia e tomou conta da internet brasileira.

“Não tive o meu dinheiro de volta, não teve o show, e ficou por isso mesmo. Iasmim agora vê o vídeo, entende, porque eu expliquei a situação, mas até hoje fala que ela queria tanto ter assistido ao show e não pôde”, conta Vivian Sodré, mãe de Iasmin que, na época, tinha 2 anos.

Já Ícaro, lamentou ter feito parte de uma situação cômica, já que muitas pessoas que pagaram pelos ingressos, na verdade, eram de baixa renda da capital baiana.

“Para mim, não teve graça nenhuma porque você sabe o nível de pobreza de algumas pessoas no Subúrbio. E ali em Paripe o que deu para perceber é que tinha gente ali que não tinha nem o que comer direito. Uma grana para uma população de baixa renda que pode ser usada para pagar um aluguel, para comida”, disse.

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