Negritudes Globo reuniu 2 mil pessoas na Casa Baluarte

Negritudes Globo reuniu 2 mil pessoas na Casa Baluarte

Redação Alô Alô Bahia

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Redação com informações do G1 Bahia

Ícaro Cerqueira/Globo e Iamany Santos/Ibahia

Publicado em 19/07/2024 às 09:38 / Leia em 3 minutos

Pela primeira vez em Salvador, o Festival Negritudes Globo reuniu 2 mil pessoas na Casa Baluarte, no Santo Antônio Além do Carmo, ontem (18), para debater e celebrar as narrativas negras no audiovisual.

A apresentação geral foi comandada por Rita Batista, apresentadora do “É de Casa” e integrante do “Saia Justa”, e Vanderson Nascimento, apresentador do “Bahia Meio Dia”. O festival teve mediadores conhecidos do grande público, como as repórteres da TV Bahia, Tarsila Alvarindo e Luana Assiz, e a repórter e apresentadora da TV Globo, Zileide Silva.

O Olodum e a Orquestra Afrosinfônica da Bahia realizaram a abertura do evento, que teve, ao longo do dia, mesas e painéis com gestores, produtores e atores culturais discutindo sobre conexões e melhores oportunidades para a população negra.

A atriz e poetisa Elisa Lucinda, que interpretou Marlene em “Vai na Fé”, chorou ao comentar o sucesso da novela exibida no ano passado. “Eu sonho com uma sociedade em que as próximas levas de pretos possam viver num tempo sem passar pela vida diante de um nariz torcido, de uma suspeita, de uma desconfiança”, afirmou.

Líder do Negritudes Globo, Ronald Pessanha, contou que a curadoria desta edição buscou dar foco e luz para os profissionais locais, gerando mais conexões. “É um festival para ser sentido porque é muita emoção, muitas histórias, as pessoas se identificam. Mas, ao mesmo tempo, espero que muitas pessoas consigam fazer conexões aqui, que gerem possibilidades de trabalho para a galera do audiovisual e que a gente consiga trazê-las para as telas”, disse.

A primeira mesa do evento foi Fé e Narrativas com participação da atriz e cantora Jéssica Ellen, do pastor Kléber Lucas, do Padre Lázaro Muniz, capelão da igreja do Rosário dos Pretos e da ativista e representante do candomblé Ekedy Sinha. O festival seguiu com a mesa Narrativas Negras, mediada pela jornalista Zileide Silva, da TV Globo, e com a presença das atrizes Maria Gal e Maíra Azevedo e do diretor e professor de Cinema da Universidade de Nova York, Alrick Brown.

Às 13h30, o Painel LED discutiu a importância de uma educação antirracista como instrumento de transformação. Participaram desse painel Kellen Julio, diretora de Inovação e Diversidade em Conteúdo dos Estúdios Globo; Gil do Vigor; Bárbara Carine, escritora e idealizadora da Escola Maria Felipa e Monique Evelle, empreendedora. A mediação foi feita pela cantora e apresentadora Larissa Luz.

A tarde teve também a mesa Fale do seu Lugar e Seja Universal, com os atores Érico Brás e Sulivã Bispo; o diretor de Gestão de Conteúdo Globo, Gabriel Jacome e mediação de Felipe Velozo, repórter da TV Globo. Em seguida, a mesa Narrativas Orais como Forma de Resistência reuniu Elisa Lucinda; Amaury Lorenzo e Valmir Boa Morte, líder sociocultural de Cachoeira, com a mediação da jornalista da Rede Bahia Tarsila Alvarindo.

A última mesa do festival foi Régua e Compasso, com os cantores Tatau e Sued Nunes e com o maestro Ubiratan Marques. A mediação foi feita pela jornalista Luana Assiz. O evento foi encerrado com um show de Larissa Luz e Tatau.

 

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