Comitê Independente confirma fraude contábil na Americanas

Comitê Independente confirma fraude contábil na Americanas

Redação Alô Alô Bahia

redacao@aloalobahia.com

Redação

Divulgação/Americanas

Publicado em 17/07/2024 às 14:19 / Leia em 2 minutos

A Americanas anunciou, nesta terça-feira (16), que uma investigação comandada por um comitê independente encontrou a fraude contábil que acabou levando a companhia a fazer um dos maiores pedidos de recuperação judicial da história do Brasil. Atualmente, a Polícia Federal conduz uma investigação sobre a fraude de 25,3 bilhões de reais na varejista.

“As evidências apresentadas pelo comitê confirmam a existência de fraude contábil, caracterizada, principalmente, por lançamentos indevidos na conta fornecedores, por meio de contratos fictícios de VPC (verbas de propaganda cooperada) e por operações financeiras conhecidas como ‘risco sacado’, dentre outras operações fraudulentas e incorretamente refletidas no balanço da companhia”, disse a Americanas em documento à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

A varejista também afirmou em nota que tomará as medidas necessárias para informar as autoridades sobre as conclusões do comitê independente. 

O ex-presidente-executivo da Americanas, Miguel Gutierrez, um dos principais alvos da investigação policial, chegou a ser preso em Madri no mês passado pela polícia espanhola, mas já foi liberado. As autoridades brasileiras estão buscando sua extradição da Espanha, onde ele vive atualmente. Além dele, a Anna Saicali, ex-executiva da Americanas envolvida na suposta fraude, entregou seu passaporte à polícia, o que a impede de deixar o Brasil por enquanto.

A Americanas foi fundada em 1929 em Niterói (RJ) por um grupo que incluía empresários austríacos e norte-americanos. Os bilionários Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira, adquiriram posteriormente uma participação dominante na empresa. Os três, que não foram citados na investigação policial, atualmente possuem cerca de 30% das ações e concordaram em colocar capital adicional para resgatar a empresa em dificuldades, o que vai elevar a parcela deles na companhia para 49,2% do capital social.

Com informações da UOL

Alô Alô Bahia no seu WhatsApp! Inscreva-se

Compartilhe