Após 14 anos bem sucedidos à frente do Tivoli Ecoresort Praia do Forte, o empresário português João Eça se prepara para enfrentar um novo desafio profissional. Ainda no setor de hotelaria, ele vai se dedicar um novo empreendimento, que será lançado entre o final de agosto e setembro deste ano.
A nova rede de hotéis, de pequeno porte, terá filiais no Brasil e em Portugal. Uma delas será na Bahia, adianta Eça, em entrevista ao Alô Alô Bahia. O destino ainda está em sigilo, mas será revelado em breve ao público.
Inicialmente, serão três hotéis, dois sediados no Brasil e um em Portugal. Com expertise em comandar grande resorts, Eça vai se dedicar, junto aos novos sócios, aos novos hotéis, que terão até 50 quartos. “É projeto de hotéis pequenos, e vou colocar todo o aprendizado de vida nesse projeto. Serão 10 hotéis em 10 anos, sendo que vamos iniciar com esses três“, explica.
Com o lançamento previsto para acontecer até setembro, os hotéis devem começar a operar já no primeiro semestre de 2025. Segundo Eça, será uma nova marca de hotéis, iniciada do zero por ele e outros empresários brasileiros que já atuam em Portugal. Foi a possibilidade de vivenciar algo novo que o motivou a sair do Tivoli e aceitar participar do projeto.
“Houve um conjunto de argumentos [que influenciaram na decisão]: a vontade de ficar mais tempo em Portugal, uma hotelaria pequena, com mais detalhes, a vontade de criar um projeto novo… É um desafio enorme, difícil. Teria sido mais fácil continuar na área de conforto que eu estava, com uma máquina que tinha do Tivoli, com uma equipe de profissionais pronta, mas eu não sou uma pessoa de me acomodar. Gostos de projetos e de fazer coisas novas“, diz o empresário, ressaltando o orgulho dos 14 anos à frente do empreendimento em Praia do Forte.
É lá, inclusive, que ele deve continuar morando, apesar da previsão de idas mais frequentes a Portugal, a partir da nova rede de hotéis. “Eu vim para o Brasil com ideia de ficar três, cinco anos, e fazer uma construção do Tivoli correta, adequar a um serviço profissional. Fiquei 14 anos aqui e é uma paixão. Sempre pensava que qualquer projeto que teria do futuro, seria um que me permitisse ficar na Bahia e no Brasil, mas me permitisse ficar mais em Portugal, para ficar mais perto da família”, conta.
Eça explica que a saída do Tivoli foi também para realizar uma vontade de trabalhar com uma outra proposta de hotelaria. “Depois de fazer 60 anos e ter trabalhado por 40 anos em grandes resorts, eu me perguntei se eu queria fazer isso pelo resto da vida porque não seria depois dos 80 anos que eu iria mudar o meu dia a dia. Depois de ponderar, decidi aceitar um convite para iniciar um projeto de hotéis pequenos, com muita qualidade, que era algo que eu sempre quis fazer em toda a minha vida“, diz.
