Lutas pela Independência do Brasil na Bahia passam a integrar o currículo escolar da Educação Básica

Lutas pela Independência do Brasil na Bahia passam a integrar o currículo escolar da Educação Básica

Redação Alô Alô Bahia

redacao@aloalobahia.com

Redação

Josenildo Almeida

Publicado em 03/07/2024 às 09:32 / Leia em 3 minutos

O componente curricular “História da Bahia” acaba de ser criado na rede de ensino baiana, após a resolução do Conselho Estadual de Educação da Bahia (CEE) de nº 125/2024, homologada pela Secretaria da Educação do Estado. A inserção das lutas pela Independência do Brasil ocorridas na Bahia no currículo escolar visa uma reparação histórica à data do 2 de julho de 1823, que teve grande importância para a configuração da nação brasileira.

A pauta, inclusive, deverá ganhar repercussão nacional a partir da solicitação do governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, ao Ministério da Educação, para que o assunto faça parte dos livros didáticos de todo o país. O governador considera que a verdadeira história do Brasil não pode ser subtraída das obras que chegam às escolas públicas brasileiras.

Durante as celebrações pela Independência do Brasil na Bahia, marcadas pela transferência simbólica da sede do governo baiano para o município de Cachoeira, na terça-feira passada (25), o chefe do executivo estadual anunciou que enviou ao Ministério da Educação o pedido relativo à inclusão dos conteúdos históricos referentes ao “2 de Julho” – marco histórico da Independência do Brasil na Bahia – nas publicações didáticas dos ensinos Fundamental e Médio que compõem a política do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD).

“Esta é uma ação necessária para que possamos incluir nos editais do Programa Nacional do Livro Didático as lutas pela Independência do Brasil, a partir da ótica da Bahia. A gente orienta o Ministério da Educação nesse sentido para que essa memória não fique restrita apenas à Bahia e para que estudantes do país inteiro passem a conhecer a verdadeira história de independência do povo brasileiro”, destacou Rowenna Brito, secretária estadual da Educação.

A celebração do 2 de julho de 1823 se configura como um marco histórico de extraordinária importância para o Brasil, em um processo de luta e batalha do povo baiano. A mobilização em Salvador e em diversas cidades das regiões do Recôncavo, do Litoral Sul e do Sertão Baiano representou a resistência para a emancipação da Bahia com relação ao domínio colonial português, ocorrida em 1823, durante as lutas pela separação política do país. O processo culminou na data da Independência da Bahia, considerada de grande significância na participação de movimentos, ao envolver representantes do povo negro e escravizado que se identificaram com o sonho de estabelecimento de um país independente do jugo português e dos grupos que ainda permaneciam atrelados aos ideais não republicanos e escravocratas.

Alô Alô Bahia no seu WhatsApp! Inscreva-se

Compartilhe