Painéis mostram grandes momentos da luta pela Independência da Bahia

Painéis mostram grandes momentos da luta pela Independência da Bahia

Redação Alô Alô Bahia

redacao@aloalobahia.com

Redação

Jefferson Peixoto/Secom PMS

Publicado em 02/07/2024 às 06:09 / Leia em 3 minutos

O passo a passo da luta que guiou o povo baiano à vitória pela liberdade do jugo português, em 2 de Julho de 1823, é o tema central de painéis pintados em muros dos bairros de Pirajá e do Barbalho, palco de batalhas importantes para o êxito brasileiro nas guerras da Independência.

O apoio mútuo e miscigenado de brancos, índios e negros são representados em imagens, cores vivas e emoção. As armas: pincéis, brochas, tintas, criatividade e trabalho duro. Os heróis, um time formado por 11 artistas urbanos, dedicados ao grafite e à arte de rua na capital baiana.

Todas as peças têm o cuidado de apresentar um código QR com audiodescrição, para facilitar a interação de pessoas com baixa visão ou deficiência visual, disponibilizando todo o roteiro da história narrada nos painéis, seus nomes e o que representam.

Anderson Santos, Isabela Seifarth e Ludmila Lima (em duo), Lee27, Mônica Reis, Rildo Foge e Tárcio V exibem seus trabalhos no Barbalho. Chany Duscio, Pipino, Samuca Santos e Uillian Novaes ficaram responsáveis pela arte nos espaços de Pirajá.

Intitulada “2 de Julho – Povo Independente”, a exposição a céu aberto dos painéis do 2 de Julho é apoiada pela Fundação Gregório de Mattos (FGM). Os participantes enviaram propostas com referências históricas e simbólicas relacionadas ao 2 de Julho, oferecendo ainda mais vida e cor às ruas, além de trazer conhecimento sobre essa história, ampliando o senso estético da população soteropolitana e turistas sobre a Independência do Brasil na Bahia.

Localização

Em Pirajá, as obras estão em torno da Praça General Labatut e da Paróquia de São Bartolomeu. Nas paredes estão representados os Encourados de Pedrão, o Corneteiro Lopes, Maria Quitéria, Joana Angélica e Maria Felipa.

No Barbalho, a história ressurge com representações das três grandes heroínas: Felipa, Angélica e Quitéria. No local, também pode ser observada a miscigenação do povo lutando contra a opressão portuguesa, com representação das três raças, além dos feitos das três grandes personagens femininas, com a defesa da Abadia da Lapa, a queima dos navios em Itaparica e a bravura de Maria Quitéria representando a força feminina no Exército brasileiro. O local também estampa as figuras simbólicas do Caboclo e da Cabocla.

Alô Alô Bahia no seu WhatsApp! Inscreva-se

Compartilhe