Salvador celebra a chegada do Fogo Simbólico do 2 de Julho com cerimônia e espetáculo musical

Salvador celebra a chegada do Fogo Simbólico do 2 de Julho com cerimônia e espetáculo musical

Redação Alô Alô Bahia

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Jefferson Peixoto/Secom

Publicado em 01/07/2024 às 19:27 / Leia em 2 minutos

Nesta segunda-feira (1º), o Fogo Simbólico do 2 de Julho, marcante símbolo da Independência da Bahia, chegou à capital baiana após percorrer os roteiros do Recôncavo e do Litoral Norte. A cerimônia ocorreu no Panteão de Pirajá, na Praça General Labatut, e contou com a presença de autoridades e população. A ocasião foi enriquecida com uma apresentação do grupo Cortejo Afro, originário do bairro.

O secretário de Cultura e Turismo de Salvador, Pedro Tourinho, destacou a relevância da cerimônia anual em Pirajá, local crucial para a independência. “Pirajá é o coração dessa luta, pois aqui ocorreram momentos decisivos contra o domínio português. Reverenciar esse evento é essencial para fortalecer o bairro e nossa cidade”, afirmou Tourinho.

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Fernando Guerreiro, presidente da Fundação Gregório de Mattos, ressaltou a importância histórica da Batalha de Pirajá e a inclusão do Litoral Norte na rota do Fogo Simbólico. “Desde o ano passado, temos duas tochas do Fogo Simbólico, reconhecendo a participação do Litoral Norte na luta pela Independência. O 2 de Julho precisa ser redescoberto e estudado nas escolas, pois a Independência do Brasil se concretiza na Bahia, em 1823”, afirmou.

O Fogo Simbólico, que figura a união dos povos pela libertação do estado, partiu de Cachoeira e percorreu 100 km, passando por cidades como Santo Amaro e Candeias. O roteiro do Litoral Norte começou em Mata de São João, passando por Camaçari e Lauro de Freitas, até encontrar o percurso do Recôncavo em Simões Filho e chegar a Salvador. Este ano, a atleta de ginástica rítmica Júlia Santos foi encarregada de levar o símbolo ao Panteão.

A apresentação do Cortejo Afro, criado por Alberto Pitta em 1998, também foi um destaque. O grupo, com figurinos inspirados no povo indígena, celebrou a diversidade e a luta pela Independência do Bahia. Mara Luciana da Silva, residente de Pirajá, expressou seu orgulho: “Participo do evento todos os anos. É uma alegria ver o Cortejo aqui hoje”.

Cláudia Silveira, nova moradora do local, também compartilhou sua experiência: “Ano passado, Mara me trouxe para a festa e adorei. Hoje, trouxe meu filho de três anos para participar”.

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