Documentos revelam que Michael Jackson tinha quase R$ 3 bilhões em dívidas antes de morrer

Documentos revelam que Michael Jackson tinha quase R$ 3 bilhões em dívidas antes de morrer

Redação Alô Alô Bahia

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Publicado em 27/06/2024 às 19:46 / Leia em 2 minutos

Os responsáveis pelo espólio de Michael Jackson revelaram que o cantor acumulava uma dívida de cerca de R$ 2,7 bilhões antes de sua morte, em 2009. A informação foi divulgada em novos documentos judiciais apresentados neste mês e obtidos pela revista People. Os executores do espólio pediram reembolsos por despesas legais, de negociação e outras desde 2018.

Apesar de ter um patrimônio que supera R$ 11 bilhões, Jackson devia dinheiro a mais de 65 credores. O contador público William R. Ackerman, que testemunhou durante o julgamento do médico do cantor, descreveu suas finanças ao júri. Ackerman revelou que o astro tinha gastos excessivos com caridade, presentes, viagens, arte e móveis, além de contrair dívidas de R$ 165 milhões por ano, segundo o Los Angeles Times.

Michael, conhecido por seus recordes de vendas em discos e publicidades, também gastava grandes quantias em joias e outras despesas pessoais. De acordo com William, as dívidas do cantor cresceram significativamente entre 1993 e 1998, atingindo R$ 772 milhões. Entre 2001 e 2009, esse valor aumentou em mais R$ 937 milhões, com juros variando de 7% a 16,8% ao ano.

Uma reportagem do The New York Times revelou que o rei do pop utilizou sua participação em um catálogo de músicas, incluindo sucessos dos Beatles, como garantia para um empréstimo de quase R$ 1,5 bilhão em um banco dos Estados Unidos.

Após a morte dele, completada 15 anos na última terça-feira (25), os custos de uma turnê planejada recairam sobre seu espólio, que também devia R$ 220 milhões a uma promotoria de shows. Os ativos de Jackson estavam altamente alavancados, dificultando a geração de renda.

Os advogados dos executores do espólio, John Branca e John McClain, junto com seu conselho legal, Jonathan Steinsapir e Saul Ewing, alegaram em uma petição de março de 2024 que o espólio estava à beira da falência na época da morte de Jackson.

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