Turistas internacionais deixaram R$ 17,6 bilhões no Brasil nos primeiros cinco meses de 2024

Turistas internacionais deixaram R$ 17,6 bilhões no Brasil nos primeiros cinco meses de 2024

Redação Alô Alô Bahia

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Embratur/Divulgação

Publicado em 26/06/2024 às 18:16 / Leia em 3 minutos

Os turistas estrangeiros deixaram no Brasil, de janeiro a maio de 2024, US$ 3,2 bilhões (o equivalente a R$ 17,6 bilhões na cotação atual). O valor representa um crescimento de 18,5% em relação aos primeiros cinco meses do ano passado, quando os visitantes deixaram pouco mais de US$ 2,7 bilhões na economia brasileira. O valor também está acima do acumulado do mesmo período de 2019, último ano antes da pandemia de Covid-19.

O crescimento segue a tendência registrada em abril, quando a entrada de divisas internacionais no turismo no quadrimestre bateu todos os recordes da série histórica, iniciada em 1995. À época, o registro foi de US$ 2,6 bilhões, contra US$ 2,1 bi no primeiro quadrimestre de 2023.

Já o registro de entradas para maio de 2024 apresentou queda em relação ao mesmo período do ano passado. A diminuição pode ser atribuída a fatores como menor fluxo de turistas internacionais no país em abril, após o período de alta temporada, e redução do volume de câmbio nos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina por conta da emergência climática na região, inclusive com o fechamento do Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre.

“Nós estamos em um ano muito bom para o turismo internacional, com ótimos resultados, mas enfrentamos esse momento difícil para toda a população do Rio Grande do Sul, e isso é mais importante. Foram quase 500 municípios atingidos, uma situação extremamente dramática, e temos que ser solidários. Em um primeiro momento, a única preocupação é salvar vidas. E depois, cuidar da infraestrutura e da recuperação econômica”, destacou Marcelo Freixo, presidente da Embratur, ao comentar os números de maio.

O registro de entrada de divisas para maio deste ano foi de US$ 523 milhões. Em maio do ano passado, esse valor ficou em US$ 567 milhões, uma queda de 7,76%. No mês passado, inclusive, Freixo participou de uma reunião extraordinária com o Conselho Nacional de Turismo (CNT), justamente para discutir as medidas para socorrer o Rio Grande do Sul. Uma das decisões foi a criação de um comitê de crise para lidar com emergências ambientais semelhantes e o adiamento da data da 1ª Edição do Feirão do Turismo, transferido para 24 de agosto.

“Ao trabalhar para a retomada econômica e turística desse estado, estamos apontando a direção certa para os trabalhos da Embratur, para que o turismo seja uma ferramenta de desenvolvimento, de geração de emprego e renda, e que funcione estimulando a sustentabilidade e a preservação do meio ambiente, para que nossa fauna e flora tenham mais valor preservadas, combatendo as emergências climáticas provocadas pelo aquecimento global”, acrescentou Freixo.

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