A Grécia está passando por momentos de calor extremo e gerando grande preocupação com os turistas que estão chegando a região. No início do mês, Michael Mosley, médico e conhecido apresentador de televisão no Reino Unido, foi encontrado morto após caminhar sob temperaturas escaldantes na ilha grega de Simi. Depois dele, muitas outras mortes e desaparecimentos de turistas já foram confirmadas, no país.
Apresentando temperaturas acima de 40°, o último relato foi do turista holandês encontrado morto na ilha de Samos, no último sábado. No dia seguinte, o corpo de um turista americano foi encontrado em Mathraki, uma pequena ilha a oeste de Corfu. Albert Calibet, outro turista americano, está desaparecido desde que partiu para uma caminhada em Amorgos, em 11 de junho. E duas francesas desapareceram em Sikinos depois de passearem.
Os corpos das pessoas que morreram ainda precisam de ser examinados para estabelecer a causa precisa da morte, mas as autoridades alertam as pessoas para não subestimarem os impactos das altas temperaturas.
Em entrevista a Reuters, Petros Vassilakis, porta-voz da polícia para o sul do Egeu, diz: “Há um padrão comum. Todos fizeram uma caminhada em meio a altas temperaturas”. Alguns cientistas dizem que o que está a acontecer na Grécia é um sinal de alerta sobre os impactos do calor extremo no corpo, e em particular no cérebro, podendo causar confusão, afetando a capacidade de tomada de decisão das pessoas e até a sua percepção de risco.