Após 10 anos de perseguição, stalker da atriz Débora Falabella é presa

Após 10 anos de perseguição, stalker da atriz Débora Falabella é presa

Redação Alô Alô Bahia

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Jorge Bispo/Divulgação

Publicado em 16/06/2024 às 10:23 / Leia em 3 minutos

A atriz Débora Falabella sofre há 10 anos com um crime que tem ganhado mais atenção nos últimos anos: stalking (perseguição). Uma mulher, moradora de Recife, Pernambuco, ultrapassou todos os limites de uma fã enviando mensagens invasivas, presentes e já chegou a ir à porta do condomínio da atriz, em São Paulo.

Tudo começou em 2013, quando esta suposta fã pediu uma foto à Débora ao se encontrarem em um elevador. Depois disso, ela enviou presnetes para o camarim da atriz com uma carta de teor íntimo.

Em 2015, ela tentou acessar um local restrito do Sesc Copacabana, no Rio de Janeiro, onde Débora fazia uma peça. A atriz registrou o caso na delegacia. Já em 2018, a mulher apareceu na primeira fileira de uma peça que Débora estava apresentando na cidade de São Paulo e saiu logo após a atriz entrar em cena. Já em 2022, ela criou um grupo com Débora e irmã da atriz para enviar diversas mensagens. Em um dos textos, ela diz ter uma ligação telepática com Débora e que mantém relações sexuais nesse formato.

msg stalker

No mesmo ano, a mulher apareceu na porta do condomínio da atriz e tentou entrar, mas foi impedida. Em dezembro, ela descobriu que Débora estava hospedada em uma pousada na Bahia e foi até o local, para tentar encontrá-la. Ao voltar a São Paulo, Débora recebeu o livro Romeu e Julieta, enviado pela stakler, com a mensagem: “Para o meu Romeu, com muito amor”.

Após isso, a Justiça de São Paulo concedeu uma medida protetiva à atriz, e estebeleceu a distância mínima de 500 metros, sob pena de de prisão. No ano passado, o Ministério Público ofereceu denúncia, que foi recebida pela Justiça, o que tornou a suspeita ré pela prática de perseguição contra a atriz.

No entanto, em setembro de 2023, a suspeita descumpriu as medidas protetivas ao entrar em contato com Débora tanto pelo Instagram quanto pelo WhatsApp. Por isso, um mandado de prisão preventiva foi expedido em outubro daquele ano. Em março de 2024, a mulher foi presa pela Polícia Civil de Pernambuco por descumprir a medida protetiva. A prisão ocorreu numa clínica psiquiátrica em Camaragibe, no Grande Recife, e a suspeita foi levada à Colônia Penal Feminina do Recife, no bairro da Iputinga, na Zona Oeste da capital.

A suspeita solicitou a revogação da prisão e alegou transtornos mentais (esquizofrenia e bipolaridade), mas a Justiça negou o pedido e reiterou a necessidade de realização de um exame psiquiátrico. No final do mês, a mulher foi submetida a uma perícia psiquiátrica, sendo diagnosticada com esquizofrenia.

*com informações do g1

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