Nesta sexta-feira (14), Matteus Amaral, conhecido como Alegrete e ex-participante do “Big Brother Brasil”, esclareceu a polêmica em torno de sua inscrição no sistema de cotas do curso de Engenharia Agrícola do Instituto Federal de Ciência e Tecnologia Farroupilha (IFFar), em 2014. O gaúcho afirmou que a inscrição foi feita por um terceiro que, sem seu consentimento, marcou a opção de cota racial.
Em um comunicado publicado no Instagram, Matteus expressou sua compreensão sobre a importância das políticas de cotas no Brasil e lamentou qualquer mal-entendido que pudesse sugerir que ele tentou se beneficiar injustamente desse sistema. “Jamais tive a intenção de me aproveitar dessa política”, afirmou o ex-BBB.
“A inscrição foi realizada por um terceiro, que cometeu um erro ao selecionar a modalidade de cota racial sem meu consentimento ou conhecimento prévio. Entendo a importância fundamental das políticas de cotas no Brasil. Por isso, lamento profundamente qualquer impressão de que eu teria buscado beneficiar-me indevidamente dessa política, o que nunca foi minha intenção”, escreveu ele.
O IFFar confirmou a informação através de nota enviada à imprensa, ressaltando que Amaral se inscreveu nas vagas destinadas a candidatos pardos e pretos. Segundo a instituição, o curso de Engenharia Agrícola não é mais oferecido desde 2021 em parceria com a Unipampa, e Matteus já não é mais aluno.
O pronunciamento também destacou que, conforme a Lei de Cotas de 2012, o único documento necessário para a inscrição era a autodeclaração do candidato. Na época, não havia mecanismos para verificar ou comprovar a veracidade das declarações.
O edital de 2014, mencionado pelo IFFar, alertava que qualquer fraude descoberta poderia resultar na perda da vaga e em sanções legais, independentemente do momento da constatação. No entanto, o instituto afirmou que não houve denúncias contra o ex-BBB durante o período em que ele estudou na instituição.
Matteus finalizou sua postagem reiterando sua posição contrária a qualquer forma de fraude e enfatizando a necessidade de políticas que garantam a inclusão social.