Centros de pesquisa e desenvolvimento na Bahia mantêm relação histórica do Brasil com a Ford

Centros de pesquisa e desenvolvimento na Bahia mantêm relação histórica do Brasil com a Ford

Redação Alô Alô Bahia

redacao@aloalobahia.com

Com informações da VEJA

Divulgação/Ford

Publicado em 10/06/2024 às 08:59 / Leia em 2 minutos

Primeira fabricante de automóveis a se instalar no Brasil, em 1919, a Ford desistiu de suas fábricas no país em 2021, quando fechou todas as suas unidades fabris em solo nacional. Apesar disso, a relação histórica com a montadora fundada pelo engenheiro e empresário norte-americano Henry Ford não foi finalizada por inteiro.

A marca mantém em funcionamento em Camaçari, na Bahia, um de seus mais importantes centros de pesquisa e desenvolvimento no mundo, que vem crescendo a cada ano. Atualmente, são 1.600 engenheiros e pesquisadores contratados, contra 700 em 2021, quando a Ford fechou as fábricas brasileiras, inclusive a que mantinha na mesma cidade baiana.

No local, são desenvolvidas diversas tecnologias, incluindo três motores que a montadora utiliza em seus carros em todo o mundo. A área de software também vem se fortalecendo, com quase metade dos painéis e tecnologias de sistemas concebida no Brasil.

“Queremos ser a primeira opção de desenvolvimento de tecnologias da Ford no mundo e estamos conseguindo nos destacar”, celebra Alex Machado, diretor de Desenvolvimento de Produtos da montadora na América do Sul, em entrevista à Veja.

Além do núcleo de pesquisas na Bahia, a Ford ainda mantém em Tatuí, no interior de São Paulo, um centro de provas, em operação desde 1970. O espaço, o primeiro do tipo no Brasil, está passando por obras de infraestrutura para receber testes de carros autônomos.

No mais de um século no Brasil, a Ford liderou o mercado nacional em diversos momentos. Mas, com a concorrência acirrada e o desaquecimento da economia, se viu obrigada a retroceder. A montadora, atualmente, não produz carros pequenos de sua linha de até três anos atrás, focando em picapes, SUVs e comerciais leves importados. Com essa reestruturação, a marca fechou 2023 com um crescimento de 40% ante 2022 nas vendas no Brasil.

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