Instituto Mandarina apresentou produção de bolsas recicladas no Fórum ESG Salvador

Instituto Mandarina apresentou produção de bolsas recicladas no Fórum ESG Salvador

Redação Alô Alô Bahia

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Divulgação

Publicado em 29/05/2024 às 17:52 / Leia em 3 minutos

O Instituto Mandarina participou do Fórum ESG Salvador, nos dias 22 e 23 de maio, no Porto Salvador, no Comércio. No evento, o Instituto apresentou uma exposição interativa que detalha o processo de produção de bolsas artesanais confeccionadas a partir de lonas utilizadas em eventos de rua da cidade em 2024, principalmente do Carnaval, doadas pela Prefeitura de Salvador, através da Saltur.

A doação motivou o Instituto Mandarina a formatar um grupo de produção de bolsas artesanais, utilizando estas lonas, em um processo de reciclagem criativa, em parceria com a Fábrica Cultural. Com o projeto, serão mais de uma tonelada de resíduos de rua transformados em produtos artesanais e 30 mulheres beneficiadas nesta etapa criativa.

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Produção das bolsas recicladas com as lonas do carnaval, no espaço da Fábrica Cultural

Neila Larangeira, fundadora e presidente do Mandarina, conta que as bolsas trazem no design a identidade do slogan do Carnaval 2024 de Salvador: “Salvador, Capital Afro”: “As peças são tramadas com trabalhos autorais artesanais aplicados a estas lonas, por mulheres das comunidades da Península de Itapagipe, acompanhadas por mentorias conduzidas por empreendedores especialistas, que compartilham suas experiências e conhecimentos com aquelas que estão iniciando seus negócios. É um trabalho colaborativo que envolve muitas pessoas”.

A produção resultará, a princípio, em uma coleção inédita de 100 bolsas, com 10 modelos, que serão posteriormente comercializadas, sempre levando a marca e as histórias destas mulheres artesãs da comunidade. “Desta forma, elas têm acesso à formação em empreendedorismo e sustentabilidade, criando produtos que geram renda e oportunidades, “girando” a essência da economia circular, importante para os negócios atuais, ao repensar o modelo tradicional de consumo. Quando entram no mercado, levam a visibilidade dessas produções artesanais, fundamentadas em sustentabilidade, reforçando as tendências de consumo com propósito”, destaca Neila. Ações como esta podem ser apoiadas por empresas que tenham materiais a descartar e que sejam passíveis de reaproveitamento, sendo relevantes em suas agendas ESG, uma vez que dizem respeito aos pilares social e ambiental.

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Produção das bolsas recicladas com as lonas do carnaval, no espaço da Fábrica Cultural.

Ao contribuir para a reutilização, reciclagem e regeneração de recursos, a ideia do projeto é reduzir o desperdício e o impacto ambiental, ao mesmo tempo em que promove a formação de pessoas para o mercado e a geração de trabalho e renda. A empresária ainda ressalta que o projeto contribui com o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU: 8 (trabalho decente e crescimento econômico), 10 (redução das desigualdades) e 12 (consumo e produção sustentáveis).

“Estamos entusiasmadas em levar conhecimento e oportunidades contribuindo para a transformação de vidas através do empreendedorismo, nesta área de sustentabilidade, moda e costura, no propósito que nos move na busca pela prosperidade de pessoas e comunidades com maior e melhores oportunidades sociais e econômicas para todos”, completa Neila.

Instituto Mandarina:

O Instituto Mandarina é uma entidade que tem por objeto social apoiar, fomentar e promover a geração de renda e o empreendedorismo, visando a inclusão social e o combate às desigualdades, com foco no estado da Bahia. Em pouco tempo de atuação, o Mandarina já apoiou mais de 200 empreendedores.

@institutomandarina

 

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