A Polícia Federal (PF) vai disponibilizar dados genéticos armazenados no Instituto Nacional de Criminalística para ajudar pessoas que foram adotadas a buscar seus pais biológicos. De acordo com informações da coluna Mônica Bergamo, na Folha, um convênio para que as informações sejam acessadas foi firmado na semana passada pela Secretaria Nacional de Justiça do Ministério da Justiça e Segurança Pública com a PF.
Ao todo, 144 pessoas que vivem no Brasil e no exterior procuraram o Ministério da Justiça e Segurança Pública para encontrar suas origens biológicas, entre 2022 e 2024. Desse número, 18 desistiram de seguir procurando e outros 31 não tiveram resultado. Apenas nove pessoas conseguiram encontrar a família biológica. Há ainda 86 casos em andamento.
De acordo com a lei brasileira, qualquer cidadão com idade a partir de 18 anos, que tenha sido adotado, tem o direito de conhecer sua origem e ter acesso irrestrito ao processo de adoção.