‘Padroeiro da internet’: cresce número de visitas ao túmulo de Carlo Acutis, primeiro santo millennial

‘Padroeiro da internet’: cresce número de visitas ao túmulo de Carlo Acutis, primeiro santo millennial

Redação Alô Alô Bahia

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Redação, com informações do jornal O Globo

Reprodução/AFP

Publicado em 27/05/2024 às 10:13 / Leia em 2 minutos

Após ter o segundo milagre reconhecido pelo Papa Francisco na quinta-feira (23), o túmulo do beato Carlo Acutis, que morreu aos 15 anos de leucemia, em 12 de outubro de 2006, registrou um aumento no número de visitantes em Assis, na Itália, neste domingo (26).

O adolescente nasceu em Londres, no Reino Unido, em 3 de maio de 1991 e, por isso, é considerado um millennial (quem nasce entre o início dos anos 1980 e meados dos anos 1990). Filho de pais italianos, mudou-se mais tarde para Milão, na Itália, com a família, que não era religiosa.

A fé católica foi ensinada e nutrida por uma babá polonesa. Acutis morreu de leucemia fulminante aos 15 anos de idade, em 12 de outubro de 2006, em Monza, próximo de Milão, no norte da Itália.

Seu corpo foi transferido para a cidade italiana de Assis, onde atualmente está exposto em um santuário, ao lado de outras relíquias. Antes de partir, deixou um conselho à sua geração: “Todos os homens nascem como originais, mas muitos morrem como fotocópias. Não deixem que isso aconteça com vocês.”

Segundo a Santa Sé, Francisco autorizou o Dicastério para as Causas dos Santos, o departamento responsável pelas beatificações e canonizações, a “promulgar o milagre atribuído ao Beato Carlo Acutis”. Sua mãe, Antonia Salzano, recebeu a notícia com “grande alegria”.

Acutis foi beatificado em 2020 pelo Vaticano após seu primeiro milagre ter sido reconhecido pela Igreja: ele curou uma criança brasileira que tocou em uma relíquia sua em 12 de outubro de 2010 em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul.

Após a morte de Carlo Acutis, o padre Marcelo Tenório, da Paróquia São Sebastião, em Campo Grande, passou a realizar a missa anual de Nossa Senhora Aparecida sempre com a exposição de uma roupa que teria sangue do beato italiano.

Em uma dessas missas, no ano de 2010, um avô desesperado com o diagnóstico do neto doente o levou até a paróquia. Segundo a família, o garoto foi curado após tocar a vestimenta.

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