Dados da Secretaria Estadual da Saúde apontam que a Bahia registra 52 casos de leptospirose em 2024. Entre os 12 municípios que tiveram pelo menos um caso confirmado, estão Salvador (40), Canavieiras (1), Coaraci (1), Cotegipe (1), Feira de Santana (1), Ilhéus (1), Itabuna (1), Itajuípe (1), Jequié (1), Santo Antônio de Jesus (1), Simões Filho (1) e Valença (1). Com recordes de chuva, a capital baiana contabiliza sete mortes por leptospirose nestes cinco primeiros meses do ano. Canavieiras e Valença também registraram óbitos por conta da doença.
“Temos um histórico na cidade que é diferente de outras localidades, como o Rio Grande do Sul. Nosso olhar é maior para o risco geológico [como deslizamento de terra], não temos histórico de mortes por risco hidrológico [afogamento], mas isso não afasta os problemas de pontos de alagamentos, principalmente quando tem muita chuva em pouco espaço de tempo (…) Nesse caso, é possível ter contato com os vetores da doença [como ratos] e temos uma parceria muito grande com a Saúde para realizar as tratativas nos locais e, porventura, fazer ações de profilaxia”, afirma o diretor-geral da Codesal, Sosthenes Macêdo.
A leptospirose é uma doença infecciosa causada pela bactéria leptospira, presente na urina de roedores e comumente adquirida pelo contato com água ou solo contaminados. Entre os principais sintomas, estão febre, dor de cabeça, fraqueza, dores no corpo (em especial, na panturrilha) e calafrios.
