Os interessados em acessar a trilha Yoshida do Monte Fuji, um dos principais destinos turísticos do Japão, deverão agendar a visita. A medida foi adotada pelas autoridades do país com o objetivo de evitar a superlotação de turistas no local e deve entrar em vigor a partir de 20 de maio, para a temporada que vai de julho a setembro.
A perspectiva é que o número de entradas diárias ao Monte Fuji seja limitado a 4 mil pessoas e os ingressos devem custar o equivalente a cerca de R$ 67. O sistema de reservas online também permitirá aos viajantes “planejar de forma adiantada” sua ida ao monte, explicou à AFP Katsuhiro Iwama, funcionário do governo local de Yamanashi.
Considerado o ponto mais alto do Japão, o Monte Fuji tem 3.776 metros de altitude e fica localizado a cerca de 100 km de Tóquio, sendo a mais famosa das Três Montanhas Sagradas do Japão. Sua importância foi, inclusive, reconhecida pela Unesco, que incluiu a área do Fuji na Lista do Patrimônio Mundial em 2013. Segundo a entidade, a montanha “tem inspirado artistas e poetas e tem sido objeto de peregrinação por séculos”.