Pesquisadora Isabelle Anchieta visita a Bahia para lançamento de livro sobre Maria Quitéria e Joana d’Arc

Pesquisadora Isabelle Anchieta visita a Bahia para lançamento de livro sobre Maria Quitéria e Joana d’Arc

Redação Alô Alô Bahia

redacao@aloalobahia.com

Luana Veiga

Divulgação

Publicado em 10/05/2024 às 16:49 / Leia em 3 minutos

Durante o mês de maio, a pesquisadora Isabelle Anchieta estará na Bahia para o lançamento do livro “Revolucionárias – Joana d’Arc e Maria Quitéria”, no qual reconstrói a história das protagonistas, de uma forma inusitada e original, destacando que Joana e Quitéria são, além de mulheres que participaram de momentos decisivos da construção da ideia de nação em seus países, figuras que romperam com um sistema secular e remexeram na ordem dos costumes. Os encontros serão realizados nos próximos dias 15 e 16, em Feira de Santana; no dia 17, na Câmara de Vereadores, em Cachoeira; e no dia 18, na Livraria Escariz, em Salvador.

“Quanto mais pesquiso, mais me dou conta de que a história das mulheres é mais fruto de desconhecimento do que de ausências históricas. Elas foram presentes, atuantes, porém suas histórias não foram contadas e a memória é sempre traiçoeira quando não registrada”, afirma Anchieta, que também é autora da trilogia “Imagens da Mulher no Ocidente Moderno”, lançado em 2020.

Publicado pela Editora Planeta, o livro tem orelha assinada por Maria Arminda do Nascimento Arruda, Vice-reitora da Universidade de São Paulo, e é dividido em duas partes em que investiga aspectos da vida de cada uma, como a infância, a criação e as motivações que as levaram a se tornarem figuras históricas marcantes. Na obra, a autora busca, ao recontar a história com um olhar sociológico, apontar como Joana e Quitéria alcançaram tais honrarias e como conseguiram, como mulheres, passarem de vítimas para algozes.

O argumento de fundo reside no reconhecimento de que essas heroínas inauguraram ‘uma posição social de gênero sem precedentes históricos, ainda que isso não tenha significado, imediatamente, uma mudança na situação das mulheres em geral’”, destaca Arruda.

Para ampliar o alcance do livro, a autora não se limitou a documentos históricos, mas reuniu o próprio material de campo feito na França e no nordeste brasileiro que agrega caráter visual à narrativa. Espalhados em diversos capítulos, há variados QR codes que direcionam os leitores e as leitoras para vídeos, gravados pela própria autora, de obras de arte, museus e locais reais por onde Joana d’Arc e Maria Quitéria passaram, como os locais onde viveram.

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