Galeria em Salvador recebe exposição individual com obras inéditas de Lanussi Pasquali

Galeria em Salvador recebe exposição individual com obras inéditas de Lanussi Pasquali

Redação Alô Alô Bahia

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Publicado em 02/05/2024 às 13:56 / Leia em 3 minutos

Após 20 anos, Lanussi Pasquali faz sua segunda exposição individual em Salvador, em cartaz de 15 de maio a 15 de junho, n’A Galeria, no Ativa Atelier Livre, no Rio Vermelho, espaço cultural em que é coordenadora e onde ministra aulas para artistas visuais com atuação em diferentes áreas. Na mostra “o que é issoaquilo”, que será inaugurada no dia 11, a artista visual produz, em esculturas de pelúcia e cerâmica e em bordado sobre linho, trabalhos inspiradores e inéditos.

Lanussi é entusiasta da arte do corte e da costura, de bordados e outros “afazeres lentos e esquecidos”, como define. Sua principal referência é a artista franco-americana Louise Bourgeois, conhecida no Brasil principalmente pela obra “Maman” (Mamãe), escultura de uma aranha com uma versão exposta no Museu de Arte Moderna de São Paulo.

“Louise Bourgeois me inspira em tudo, forma, rigor… Tem coisas da materialidade dela em que me inspiro muito, mesmo que seja de formas distintas: a potência dela enquanto artista e mulher, as temáticas que ela traz do corpo… Quando estou produzindo, estou pensando na força que tem o trabalho dela”, pontua a artista.

“A indagação na sua obra é um convite à participação. Suas esculturas, instalações e objetos, que quase nunca nomeia, demandam presença”, ressalta o curador João Gravador, que pontua que Lanussi pensa com as mãos e traz em seus trabalhos mais questionamentos que respostas.

Segundo a artista, a nova mostra é a saída do luto pela morte do companheiro, em 2017 – o também artista visual Joãozito, com quem dividia o trabalho e a vida –, e pela incerteza vivida por ela mesma no processo de tratamento de um câncer, em 2016. Os trabalhos da exposição “o que é issoaquilo” são inéditos e já produzidos nesta nova fase da artista.

“A exposição é, de certa forma, uma retomada deste corpo que faz arte, deste corpo que é o próprio objeto de arte e destas reflexões que me acompanham. Não é uma exposição que tenha um tema especifico. Ela vai surgindo no fazer, um trabalho vai direcionando o outro e a exposição vai tomando forma, com elementos com os quais já trabalho desde o final dos anos noventa: tecido, costura, bordado”, relata a artista, que apesar de gaúcha, mora em Salvador desde 2002.

A visitação pode ser feita de quarta a sexta, das 15h às 19h, e aos sábados, das 9h às 12h.

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