No entanto, o juiz Roberto Zanichelli Cintra, da 1ª Vara do Júri, aceitou a denúncia do MP e tornou o empresário Fernando Sastre de Andrade Filho, condutor do carro de luxo, réu por homicídio doloso qualificado e lesão corporal gravíssima, ambos na modalidade por dolo eventual, quando se assume o risco de matar e ferir.
De acordo com o magistrado, o pedido de prisão preventiva foi negado porque não estava amparado por provas e se baseava apenas em “presunções e temores abstratos”. Com essa decisão, Fernando responderá aos crimes em liberdade.
Depois, o juiz poderá pronunciar o réu, ou seja, submetê-lo ao júri popular para ser julgado. Em caso de condenação, a pena dele poderá chegar a mais de 20 anos de prisão. Porém, o 30º Distrito Policial (DP) e a Promotoria queriam que a Justiça decretasse a prisão preventiva do empresário para que ele aguardasse o julgamento detido.