Bienal de São Paulo promove exposição itinerante no Museu de Arte Moderna da Bahia; saiba detalhes

Bienal de São Paulo promove exposição itinerante no Museu de Arte Moderna da Bahia; saiba detalhes

Redação Alô Alô Bahia

redacao@aloalobahia.com

Luana Veiga

Ascom / MAM

Publicado em 29/04/2024 às 13:03 / Leia em 4 minutos

O Museu de Arte Moderna da Bahia, a partir de uma parceria entre a Secretaria de Cultura do Estado e a Fundação Bienal de São Paulo, receberá uma seleção especial da “35ª Bienal de São Paulo – Coreografias do Impossível“. Com curadoria de Diane Lima, Grada Kilomba, Hélio Menezes e Manuel Borja-Villel, a exposição estará em cartaz na capital soteropolitana de 2 de maio a 28 de julho.

A exposição faz parte do programa de mostras itinerantes, que já circulou por 14 cidades em 2024, sendo três no exterior. Salvador irá sediar a maior exposição realizada fora do Pavilhão da Bienal de São Paulo no Ibirapuera. Por aqui, o público poderá conferir obras de Citra Sasmita; Davi Pontes e Wallace Ferreira; Edgar Calel; Emanoel Araujo; Inaicyra Falcão; Julien Creuzet; Leilah Weinraub; Luiz de Abreu; M’barek Bouhchichi; MAHKU; Malinche; Marilyn Boror Bor; Maya Deren; Quilombo Cafundó; Rosana Paulino; Simone Leigh e Madeleine Hunt-Ehrlich; Torkwase Dyson; e Xica Manicongo.

A inauguração, que acontece nesta quinta-feira (2), será aberta ao público e contará com a performance Repertório n.3 de Davi Pontes e Wallace Ferreira, que encerra uma série de trabalhos voltados para a autodefesa. Os artistas exploram como a dança pode ajudar a combater violências físicas, imaginárias e as contidas nos monopólios do conhecimento enfrentadas pelos corpos negros. 

A “35ª Bienal de São Paulo – Coreografias do Impossível” explora as complexidades e urgências do mundo contemporâneo ao abordar obras que tratam de transformações sociais, políticas e culturais. A curadoria busca tensionar os espaços entre o possível e o impossível, o visível e o invisível, o real e o imaginário, ao ressaltar diversas questões e perspectivas de maneira poética.

Ao trazer a Bienal de São Paulo de volta à cidade onde tudo começou no Brasil, em colaboração com o MAM-BA, não só estamos fortalecendo as instituições culturais brasileiras, mas, também, estamos tornando a arte e a cultura mais acessíveis a todos. Ao superar barreiras geográficas, criamos oportunidades para que mais pessoas experimentem e participem do cenário artístico contemporâneo, enriquecendo ainda mais as narrativas culturais. Esta jornada não apenas facilita a troca de experiências entre públicos e instituições, mas também contribui para a construção de uma sociedade mais inclusiva e culturalmente vibrante em todo o Brasil”, enfatiza Andrea Pinheiro, presidente da Fundação Bienal de São Paulo.

Durante as itinerâncias, a Fundação Bienal de São Paulo, em conjunto com as instituições parceiras, realiza ainda outras frentes de trabalho educativo. Em Salvador, além de um curso de formação para mediadores locais, que inclui um capítulo sobre acessibilidade, haverá um programa aberto ao público. Entre os eventos, o destaque fica por conta do lançamento do terceiro movimento da publicação educativa, realizado com o objetivo de contribuir para uma formação crítica e diversificada sobre educação em arte contemporânea. O evento  será realizado no dia 3 de maio, no Goethe-Institut Salvador-Bahia e contará com a presença da artista e educadora Inaicyra Falcão, além do fotógrafo Lázaro Roberto, idealizador do Zumví Arquivo Afro Fotográfico.

Haverá também visitas temáticas mediadas com foco na educação e acessibilidade, além dos Encontros itinerantes da 35ª Bienal, nos quais a Fundação Bienal convida outras instituições para compartilhar experiências de mediação. E, ainda, mais uma edição do programa “Bienal na escola – Águas confluentes”, que realizará ações em escolas públicas da periferia da cidade e, em um segundo momento, levará os alunos e seus professores para visitar a mostra no MAM-BA.

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