Dono de famosos restaurantes em Salvador, Fabrício Lemos abrirá boteco no Horto Florestal ainda em 2024

Dono de famosos restaurantes em Salvador, Fabrício Lemos abrirá boteco no Horto Florestal ainda em 2024

Redação Alô Alô Bahia

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Naiana Ribeiro | naiana@aloalobahia.com

Horto Boulevard/Divulgação e Divulgação

Publicado em 09/04/2024 às 12:54 / Leia em 5 minutos

Os chefs Fabrício Lemos e Lisiane Arouca, que comandam o Grupo Origem, devem abrir as portas do novo negócio, o boteco Megiro, no Horto Florestal, em Salvador, entre o final de junho e o início de julho. A nova previsão de inauguração foi antecipada em primeira mão ao Alô Alô Bahia. O espaço trará no cardápio clássicos da comida de boteco, como malassado, sarapatel, rabada, entre outras iguarias, e funcionará no Pátio Santa Luzia, na Avenida Santa Luzia, onde funciona o restaurante Orí.

Com capacidade para 70 pessoas, o novo espaço é assinado por Ricardo Campos, o mesmo arquiteto que assina os demais empreendimentos do grupo.

“A abertura deve ser entre o final de junho e o início de julho. Tudo depende da obra. Obra é aquela coisa incerta, foge do nosso controle. Estamos em obra desde janeiro, a todo vapor. A gente está aproveitando o espaço já existente e estamos fazendo uma reforma. Não estamos fazendo obra pesada, mas tem a questão de equipamentos, que demoram um pouco de chegar”, afirma Lemos, em conversa com o Alô Alô Bahia.

Obras do novo espaço começaram em janeiro (Foto: Divulgação)

O nome, Megiro — Origem de trás para frente — partiu da ideia do cozinheiro baiano de levar aos clientes pratos tradicionais da cozinha afetiva. “No Origem, como todas as nossas outras casas, a gente preza sempre pela qualidade da matéria-prima, do produto bom, limpo e justo, que fortaleça toda a cadeia produtiva, e esse vai além. O ‘oposto’ é porque o Origem busca inovações técnicas relacionadas à parte do prato em si. A gente faz releituras. Já o Megiro não. O Megiro fortalece a cozinha tradicional, a cozinha afetiva. Não concorre com o Orí, embora esteja no mesmo ambiente. Vai nascer no Pátio Santa Luzia, mas é um boteco”, pontua o chef Fabrício Lemos.

O nome do boteco, Megiro, é Origem de trás para frente (Foto: Divulgação)

No cardápio, o Megiro vai apostar em clássicos, como sarapatel, feijoada, anduzada, maniçoba, galinha caipira. “A intenção é compartilhar. Não é fazer PF. Na parte de bebidas, a gente está focado no chopp. Vamos fechar uma parceria com Ambev e trabalhar o Chopp Brahma. Não vamos trabalhar a cerveja 600. Vamos trazer a proposta de um boteco, porém um boteco que tem cuidado também com o ambiente. Não tem essa coisa de entretenimento, shows, etc. A gente pensa, talvez, um sábado no mês tocar um chorinho numa feijoada, mas a intenção não é fazer um bar. É um lugar para comer bem”, diz Lemos.

Ao lado da companheira, a chef e confeiteira Lisiane Arouca, Fabrício Lemos comanda casas badaladas em Salvador. Natural da capital baiana, o chef está por trás dos restaurantes Origem, Orí, Omí, Segreto, Fera Rooftop e Mini bar Gem, que prezam por alimentos frescos com base na culinária local.

Os chefs Fabrício Lemos e Lisiane Arouca (Foto: Manuela Cavadas/Divulgação)

Era um sonho antigo, porém, abrir um boteco. “A gente vem acompanhando esse tipo de restaurante ganhando espaço de novo no mercado. Tivemos a baixa do Porto Moreira, que acabou de fechar as portas e servia esse tipo de comida tradicional. E, até então, o nosso público comia, mas não valorizava porque é uma comida de fácil acesso. Mas a gente quer, com a nossa expertise da escolha do bom produto, fazer receitas tradicionais – de 1950, 1960, que têm história com a Bahia – para que elas não caiam em desuso”, comenta.

A escolha do local para o novo negócio foi resultado de uma união de fatores. “Era um local onde estava funcionando uma outra casa e, por uma reforma interna que estão fazendo, surgiu essa oportunidade. Outro fator que contou muito foi o fato de estar próximo ao Orí. Assim, a gente consegue fazer um núcleo administrativo e isso faz com que a gente esteja integrado e acaba fortalecendo a todos. Na mesma forma que eu tenho o Origem, o Gem e o Segreto que estão no mesmo ambiente, na Pituba, o Megiro nasce com essa proposta de estar um apoiando o outro local”, explica Fabrício.

A localização estratégica, no Horto Florestal, também foi algo que chamou atenção dos chefs baianos. “Acreditamos na região. É um local residencial, que tem muitos prédios e está crescendo. Quando a gente abriu o Orí tinham poucos estabelecimentos abertos com esse tipo de alternativa para o público local”, completa.

Horto Florestal (Foto: Horto Boulevard/Divulgação)

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