O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai destinar R$ 10,4 bilhões para o financiamento de projetos de combate à crise climática por meio do Fundo Clima. O contrato foi assinado nesta segunda-feira (1º) pela ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e o presidente da instituição, Aloizio Mercadante.
Os recursos serão aplicados em iniciativas promovidas pelos serviços públicos e privados e entidades do terceiro setor, sobretudo em projetos de eletrificação de transporte coletivo, manejo e restauração florestal, transição energética e economia verde.
O aporte será para a linha de financiamento reembolsável do Fundo Clima, gerida pelo BNDES. As taxas de juros variam entre 1% a 8% ao ano, mais a correção pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
Para iniciativas de energia solar e eólica, a alíquota é a mais alta, 8%. Já a menor taxa, de 1%, é voltada para projetos de restauração de floresta. As demais modalidades terão taxa de 6,15% ao ano.
O Fundo Clima tem o objetivo de financiar projetos, estudos e empreendimentos voltados à redução de emissões de gases de efeito estufa e à adaptação aos efeitos da mudança do clima. São disponibilizados recursos nas modalidades reembolsável, administrados pelo BNDES, e não-reembolsável, que são operados pelo MMA.
As áreas de atuação do Fundo serão: desenvolvimento urbano resiliente e sustentável; indústria verde; logística de transporte, transporte coletivo e mobilidade verde; transição energética, florestas nativas e recursos hídricos e serviços e inovação verde.