Com previsão de chuva ao longo dos últimos dias de março, muitos soteropolitanos já buscam roteiros do que fazer como opções de lazer quando o clima chuvoso se faz presente. Salvador acumula uma série de roteiros e destinos para quem quer fugir da rotina e buscar rotas diferentes.
O Alô Alô Bahia selecionou uma lista de dicas do que fazer na cidade em dias de chuva.
Confira:
1) Passeio em museus e equipamentos culturais
A cidade de Salvador é repleta equipamentos culturais e museus disponíveis para visitação. Um dos favoritos de baianos e turistas é a Casa do Rio Vermelho, última residência onde viveram os escritores Jorge Amado e sua companheira Zélia Gattai. O memorial é rico em ambientes que mantêm as características originais do imóvel e cada sala possui projeções com diferentes assuntos sobre a vida dos artistas.
Outros lugares que estão no gosto popular são a Casa do Carnaval da Bahia, Cidade da Música, Museu Afro-Brasileiro, Espaço Pierre Verger da Fotografia Baiana, Espaço Carybé e o Museu Náutico da Bahia.
2) Caixa Cultural
Com sedes em Brasília, Curitiba, Fortaleza, Recife, Rio de Janeiro e São Paulo, a Caixa Cultural reúne programação diversa e acesso a diversas manifestações da arte e das culturas do país, além de preservar e divulgar um acervo artístico composto por quase 2 mil obras de artistas brasileiros, entre pinturas, esculturas, gravuras, desenhos e fotografias.
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3) Teatros
Berço de grandes produções teatrais, tanto locais quanto de outros estados e países, Salvador possui uma grande gama de opções para quem admira artistas bem de perto.
São o Teatro Castro Alves, Jorge Amado, Teatro Molière (Aliança Francesa), SESI Rio vermelho, Teatro Sesc-Senac Pelourinho, Sesc Casa do Comércio, entre outros.
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4) Galerias de arte
A cidade que respira arte também tem diversas galerias abertas para a visitação do público. Paulo Darzé Galeria, na Vitória, e TRIA Galeria de Arte, no Caminho das Árvores, são exemplos de locais que misturam diversas exposições para encantar quem escolhe esse roteiro.
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Desde 2008 dedicados às artes gráficas e linguagens tangentes, o espaço RV Cultura e Arte reúne intervenções de artistas locais, misturando quadrinhos, arte contemporânea e exposições. Localizada no bairro mais boêmio da cidade, o local conta também com publicações de seu próprio selo editorial.
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5) Cinemas de todos os gostos
Uma grande pedida para dias chuvosos é o bom e velho cineminha. A cidade é repleta de opções para os gostos mais variados de quem admira a sétima arte. Alguns oferecem cardápios especiais, poltronas que reclinam e assentos marcados, mas, vez ou outra podem ser substituídas por cinemas de rua e projetos especiais que acontecem ao longo do ano na cidade. Para fugir do óbvio, as melhores pedidas são as salas do Circuito Saladearte, muitas localizadas especialmente próximas a pontos turísticos, cartões postais e museus, podem se tornar parte de uma programação cultural mais extensa.
Atualmente, são quatro unidades, apenas uma delas em shopping: as unidades do Museu Geológico, no Corredor da Vitoria; e do Solar do Unhão, no Comércio, onde fica o Museu de Arte Moderna da Bahia (acima) são perfeitas para essa combinação com outras atividades, como um fim de tarde de frente para a baía ou visitando espaços culturais variados.
6) Igrejas especiais
Se a lenda de que existem 365 igrejas em Salvador, uma para cada dia do ano, é verdadeira, muita gente ainda discorda. A Arquidiocese de Salvador conta algumas a mais e diz que existem no total 372 templos católicos na cidade. Diversas opções estão espalhadas pela capital baiana. Uma das mais visitadas é uma que reúne manifestações da religição católica com atabaques do Candomblé. A Irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos foi fundada no ano de 1685 e elevada à categoria de Ordem Terceira em 2 de julho de 1899.
Preservando sua história ligada aos escravos, a liturgia dos cultos faz uso de música inspirada nos terreiros de Candomblé, ao som de atabaques. Nesta igreja é celebrada, toda terça-feira, uma missa católica que incorporou alguns dos elementos da cultura africana, como as cantorias e danças.
Durante a homilia na Igreja do Rosário dos Pretos, no Pelourinho, o padre e os fiéis puxam um hino do carnaval da Bahia. Ninguém explica a Bahia, ninguém explica Salvador. Só se sente! pic.twitter.com/7mb7d5NS6o
— Matheus Simoni (@teusimoni) February 17, 2023
7) Histórias da cidade
Para quem busca conhecer um pouco mais do que foi Salvador e saber um pouco das histórias de quem fez a cidade, dois lugares são essenciais: a Casa das Histórias de Salvador e a Fundação Casa de Jorge Amado. Dois points que reúnem arquivos e literatura sobre as origens da cidade, com registros únicos e um olhar sobre as camadas camadas de pessoas que fazem a capital baiana ser o que é.
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