Documentário que retrata músicos do sertão baiano é o maior vencedor do Panorama Internacional Coisa de Cinema

Documentário que retrata músicos do sertão baiano é o maior vencedor do Panorama Internacional Coisa de Cinema

Redação Alô Alô Bahia

redacao@aloalobahia.com

Naiana Ribeiro

Divulgação e Milena Palladino/Divulgação

Publicado em 21/03/2024 às 11:17 / Leia em 5 minutos

Ganhador de três das quatro categorias nas quais concorria, o documentário baiano “No rastro do Pé de Bode”, de Marcelo Rabelo, foi o filme mais premiado do XIX Panorama Internacional Coisa de Cinema, anunciado na noite desta quarta-feira (20). O longa que resgata os segredos e toques tradicionais da sanfona de 8 baixos, também chamada de “pé de bode”, foi escolhido pelo Júri Oficial e pelo Júri Jovem da Competitiva Baiana, e também ganhou o inédito Prêmio Flávia Abubakir.

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“Eu diria que a sanfona de 8 baixos é um instrumento erudito, não é um instrumento somente popular, não é aquela pequena sanfona que Januário ensinou ao Luiz Gonzaga, é um instrumento extremamente difícil de executar”, discursou Marcelo ao receber o segundo prêmio da noite.

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Ele dedicou o prêmio a todos os mestres do instrumento e especialmente a Rato Branco, seu personagem central, que faleceu de Covid em 2020.

Na categoria de curta-metragem, quem levou mais prêmios para casa foi Lara Beck, diretora de “O Tempo das Coisas”. Parte da Competitiva Baiana, o documentário lança um olhar contemplativo sobre as histórias e saberes da comunidade rural de São Paulinho, no baixo sul da Bahia. A produção ganhou o Prêmio Flávia Abubakir e foi o escolhido pelo Júri Jovem.

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“A flor do buriti”, de João Salaviza e Renée Nader Messora, foi o longa contemplado pelo Júri Oficial e pelo Júri Orlando Senna na Competitiva Nacional. O documentário revela a história e a resistência do povo indígena Krahô, cujo território fica no estado do Tocantins. O curta escolhido pelo Júri Oficial foi “As Miçangas”, de Emanuel Lavor e Rafaela Camelo (veja lista com todos os premiados).

Concedido pelo Instituto Flávia Abubakir, o prêmio homônimo contemplou o Melhor Curta Baiano com R$ 10 mil e o Melhor Longa Baiano com R$ 50 mil. Os filmes foram escolhidos entre as produções do estado que integravam as competitivas Baiana e Nacional.

Os contemplados pelo Júri Oficial nas competitivas Baiana e Nacional receberão prêmios em serviços da Edina Fujii-Ciario, Mistika, Griot, IgluLoc, 2N Audiovisual e MD Filmes.

O XIX Panorama Internacional Coisa de Cinema aconteceu de 14 a 20 de março. O festival teve patrocínio do Instituto Flávia Abubakir e foi contemplado pelo edital SalCine, com recursos financeiros da Fundação Gregório de Mattos, Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, Prefeitura de Salvador e da Lei Paulo Gustavo, Ministério da Cultura, Governo Federal.

CONFIRA TODOS OS PREMIADOS DO XIX PANORAMA:

JÚRI OFICIAL

  • Competitiva Nacional 

Melhor Longa: “A Flor do Buriti”, de João Salaviza e Renée Nader Messora (prêmio em serviços concedidos pela Edina Fujii e pela Mistika)
Melhor Curta: “As Miçangas”, de Emanuel Lavor e Rafaela Camelo (prêmio em serviços concedidos pela Edina Fujii e pela Mistika)
Prêmio Especial do Júri (curta): “A Bata do Milho”, de Eduardo Liron e Renata Mattar

  • Competitiva Baiana 

Melhor Longa: “No Rastro do Pé do Bode”, de Marcelo Rabelo (prêmios em serviços concedidos pela IgluLoc e Griot)
Melhor Curta: “TAMBA: Sinfonia do Invisível”, de Genilson Nery (prêmios em serviços concedidos pela IgluLoc, Griot, 2N Audiovisual e MD Filmes)
Prêmio Especial do Júri (longa): Café, Pépi e Limão” de Adler Kibe Paz e Pedro Léo

Prêmio Flávia Abubakir 
Melhor Longa Baiano: “No Rastro do Pé do Bode”, de Marcelo Rabelo (R$50 mil reais em dinheiro)
Melhor Curta Baiano : “O Tempo das Coisas”, de Lara Beck (R$10 mil reais em dinheiro)

Competitiva Internacional
Melhor Longa: “Acromático” (Rússia / Alemanha / Israel), de Maria Ignatenko
Melhor Curta: “Tria” (Itália), de Giulia Grandinetti
Prêmio Especial do Júri: “Mátria” (Espanha), de Álvaro Gago

JÚRI JOVEM

  • Competitiva Nacional 

Melhor Longa: “Saudade Fez Morada Aqui Dentro”, de Haroldo Borges.
Melhor Curta: “Onde a Floresta Acaba”, de Otávio Cury.

  • Competitiva Baiana 

Melhor Longa: “No Rastro do Pé do Bode”, de Marcelo Rabelo.
Melhor Curta: “O Tempo das Coisas”, de Lara Beck.

JÚRI ORLANDO SENNA

  • Competitiva Nacional 

Melhor Longa:  “A Flor do Buriti”, de João Salaviza e Renée Nader Messora
Prêmio Especial do Júri: “A batalha da Rua Maria Antônia”, de Vera Egito
Melhor Curta: “Thuë pihi kuuwi – Uma Mulher Pensando”, de Aida Harika Yanomami, Edmar Tokorino Yanomami e Roseane Yariana Yanomami
Prêmio Especial do Júri: Zezé Motta por “Deixa”, de Mariana Jaspe

  • Competitiva Baiana 

Melhor Longa:  “Cosmovisões”, de Marcilia Cavalcante
Melhor Curta: “É d’Oxum: A Força que Mora N’água”, de Dayane Sena
Prêmio Especial do Júri: “Dois Sertões”, de Caio Resende e Fabiana Leite

JÚRI PRÊMIO GAMA
Melhor Curta-metragem de animação: “Coelhitos e Gambazitas” (BR), de Thomas Larson
Menção Honrosa: “Quintal” (BR), de Mariana Netto

PRÊMIO PARADISO PANLAB 
Melhor Longa:  “Filho de Sabina”, de Laís Mota.
Melhor Curta: “Cabeça Cheia de Planetas”, de Patrícia Moreira.

 

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