23 Jul 2023

'Sobrevivente' de incêndio, meteorito encontrado na Bahia em 1784, terá salão no Museu Nacional reaberto

José Mion

José Mion é jornalista, assessor de imprensa, apaixonado por Gastronomia e escreve para o Alô Alô Bahia.

Com a aprovação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), o Museu Nacional, no Rio de Janeiro, passará por uma ampla reforma, que deve durar até 2028. Em junho de 2024, no entanto, a primeira reabertura parcial do equipamento cultural deve contemplar o salão de entrada do Museu, conhecido também como sala do Bendegó, onde o meteorito de mesmo nome, encontrado na Bahia no século XVIII, fica exposto.

A pedra, constituída por uma massa compacta de ferro e níquel, foi encontrada no sertão baiano em 1784, na região da atual cidade de Monte Santo, e levado em 1888 ao Museu Nacional. Com 5.360 quilos, tido como o maior meteorito brasileiro e um dos maiores do mundo, o Bendegó, inclusive, resistiu ao incêndio de 2018 e nunca foi retirado do local.
 

Reforma do Museu Nacional

Em junho deste ano, visitantes já puderam ver a nova fachada e elementos museugeográficos expostos na área externa do prédio. Até 2028, 10 anos após a tragédia de 2018, outras novidades estruturais serão apresentadas, como atualização das estruturas arquitetônicas, de engenharia, elétrica e hidráulica.

"Vamos construir um edifício mais seguro. As obras vão trazer um bem preparado para o público e para as situações de hoje", disse Leandro Grass, presidente do Iphan, em entrevista ao jornal O Globo. Está prevista ainda, dentro do projeto "Museu Nacional Vive", a instalação de uma cobertura transparente sobre a escadaria de acesso e o pátio do Paço de São Cristovão.

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Fotos: Reprodução.

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