Dia da Baiana de Acarajé é celebrado com programação especial no Centro Histórico

Dia da Baiana de Acarajé é celebrado com programação especial no Centro Histórico

Redação Alô Alô Bahia

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Jefferson Peixoto e Adam Vidal/ Secom PMS

Publicado em 25/11/2025 às 15:05 / Leia em 2 minutos

O Dia Nacional da Baiana de Acarajé foi celebrado nesta terça-feira (25) com uma programação especial no Centro Histórico de Salvador, reunindo dezenas de baianas de vários bairros da capital e de cidades vizinhas. Vestidas com seus trajes tradicionais, elas ocuparam as ruas do Pelourinho em uma homenagem organizada pela Associação Nacional das Baianas de Acarajé (Abam), com apoio da Prefeitura.

As atividades começaram pela manhã, com uma missa na Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos. Em seguida, as baianas seguiram em cortejo até a Praça da Cruz Caída, acompanhadas pelo grupo percussivo Tambores e Cores. No início da tarde, cerca de 400 convidados participaram de um almoço na sede da Abam.

Presente no evento, a vice-prefeita e secretária de Cultura e Turismo, Ana Paula Matos, destacou o valor cultural do ofício. “As baianas são um verdadeiro patrimônio imaterial de Salvador, um símbolo da nossa cidade e do Brasil. Por trás de cada tabuleiro há uma família que vive de forma honrada e digna do seu trabalho”, afirmou. Ela recebeu um certificado de Amiga das Baianas.

Dia da Baiana de Acarajé é celebrado com programação especial no Centro Histórico

O diretor de Turismo de Salvador, Gegê Magalhães, também ressaltou a importância da categoria. “São elas que preservam nossos sabores, nossas crenças e nossa ancestralidade. As baianas representam resistência, luta e identidade”, disse.

Para a presidente da Abam, Rita Santos, a data reforça união e reconhecimento. “O Dia da Baiana é todo dia, mas este é o momento de agradecer pelo ano e projetar novas conquistas. Nosso ofício é composto 100% por mulheres negras, sempre precisando de apoio. Este ano tivemos a alegria de ver o reconhecimento como patrimônio da cidade”, afirmou.

Entre as participantes, a baiana Simone de Souza, que atua há 40 anos no Pelourinho, celebrou a valorização da categoria. “Somos guerreiras que lutam diariamente. Essa homenagem é motivo de orgulho e reafirma nossa ancestralidade”, disse.

Do Cabula, Márcia Rejane destacou o sentimento de pertencimento: “É uma oportunidade de estarmos juntas celebrando nossa profissão. Esse reconhecimento é tudo para nós, que exercemos nosso trabalho com amor e determinação.”

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