Restaurante Preta do Tira Chapéu retoma atendimento ao público na terça (12)

Restaurante Preta do Tira Chapéu retoma atendimento ao público na terça (12)

Redação Alô Alô Bahia

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José Mion/Alô Alô Bahia

Marcelo Negromonte e Lucas Assis

Publicado em 08/11/2024 às 20:40 / Leia em 3 minutos

Após uma breve parada para desmontagem da Casas Conceito, mostra de arquitetura na qual funcionou como um dos ambientes, o restaurante Preta no Palacete Tira Chapéu, na Rua Chile, retoma sua rotina de funcionamento a partir da próxima terça-feira (12), tanto no almoço quanto no jantar, sob o comando da chef que dá nome ao lugar.

A partir de agora, o espaço, projetado pelo arquiteto Marcos Barbosa, entrará definitivamente no roteiro gastronômico do Centro Histórico de Salvador, apresentando uma cozinha praiana com sotaque baiano. “Apostamos mais uma vez nos frutos do mar, com pratos que valorizam a nossa vocação litorânea e que são uma paixão dos baianos e dos turistas que visitam nossa terra”, diz Preta ou Angelucci Figueiredo, para os menos íntimos.

Assim como nas suas duas outras unidades, na Ilha dos Frades e no Museu de Arte Contemporânea, na Graça, Preta aposta nas artes, tanto visuais quanto culinárias. Se nas paredes estão expostas obras de diversos artistas baianos, como Iuri Sarmento e Sergio Rabinovitz, no cardápio, ela resgata e homenageia lugares e personagens que povoaram a primeira rua do Brasil.

Angeluci Figueiredo, a Preta, mantém o espaço no Palacete | Foto: Divulgação

Na certidão de nascimento emitida por Preta, o Bacalhau, levemente defumado, está registrado como Mulher de Roxo (personagem misteriosa e icônica daquela área até os anos 1990); enquanto a Moqueca de Camarão com Coco Verde é chamada por lá de Slopper, uma referência a um grande magazine que fez história na região.

A chef segue nessa brincadeira apelidando o seu famoso Malassado com Farofa de Requeijão de A Moda (uma homenagem a uma famosa boutique feminina da rua); o Manjar de Tapioca com Coco verde e Calda de Tamarindo, de Duas Américas (outra loja de departamento da época), e apostando na criatividade da sua cozinha.

O espaço, com capacidade para 80 pessoas, funcionará de terça a domingo. Neste último turno, além do privilégio de estar num palacete histórico datado de 1914, os clientes poderão fazer uma volta a este tempo, jantando à luz de velas.

O acesso ao palacete custa R$ 40, mas quem tiver reserva no restaurante terá este valor abatido da conta. Além do Preta, o Casaria e o Pala 7 mantêm suas atividades.

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