O Flamengo entra em campo nesta quarta-feira (17) para um dos compromissos mais aguardados de sua história recente. Às 14h (horário de Brasília), a equipe enfrenta o Paris Saint-Germain (PSG) no Catar, em duelo válido pela decisão da Copa Intercontinental. Mais do que um troféu internacional, a partida coloca à prova o tamanho da idolatria de Giorgian de Arrascaeta e sua busca pelo único título que lhe resta.
Principal nome da equipe na temporada, o camisa 10 vive um momento que divide a torcida rubro-negra em um debate geracional. Enquanto os torcedores mais jovens já o consideram o maior nome da história da instituição, os mais antigos mantêm a soberania de Zico. Se a comparação gera polêmica, os números jogam a favor do uruguaio: com 17 taças levantadas, ele já é o maior campeão da história do clube.
No confronto direto de estatísticas, Arrascaeta supera o “Galinho” em conquistas da Libertadores (três contra uma), além de somar três Brasileiros, três Supercopas, duas Copas do Brasil e diversos estaduais. Zico, por sua vez, mantém a vantagem no Campeonato Brasileiro, com quatro títulos. Para muitos, o cenário atual já coloca ambos na mesma prateleira de importância.
Para que não restem dúvidas sobre o patamar do meia, falta justamente a conquista que eternizou a geração de 81. Naquele ano, Zico liderou craques como Júnior, Adílio e Nunes na vitória sobre o Liverpool, no Japão, garantindo o único mundial do Flamengo. Desde o início do ciclo vitorioso atual, em 2019, a torcida pede esse bicampeonato.
O jogo contra os franceses hoje é a oportunidade de Arrascaeta preencher essa lacuna no currículo. Contudo, mesmo que o resultado em Doha não seja favorável, o volume de conquistas e a regularidade do uruguaio já asseguram sua posição ao lado dos maiores ídolos da Gávea.