Roger Federer entrou para o seleto grupo de ex-atletas bilionários após apostar em uma marca suíça de artigos esportivos. A fortuna do suíço foi impulsionada por investimentos e contratos fora das quadras, segundo reportagem do ge.
Aos 44 anos, o dono de 20 títulos de Grand Slam passou a integrar o índice de bilionários da Bloomberg, que calcula seu patrimônio em aproximadamente US$ 1,3 bilhão, algo em torno de R$ 6,95 bilhões. Desse montante, pouco mais de US$ 130 milhões vieram de premiações no circuito profissional, segundo o ge e outros veículos que repercutiram o levantamento.
O salto patrimonial de Federer tem um protagonista: a On Running. O suíço detém cerca de 3% das ações da empresa, hoje avaliada em aproximadamente US$ 14,6 bilhões (R$ 78 bilhões), com projeção de crescimento de 31% em 2025. A marca de calçados de alto desempenho virou febre no mundo do esporte e patrocina nomes como o brasileiro João Fonseca e a número 1 do mundo Iga Swiatek, reforçando a associação entre o ex-número 1 e um lifestyle esportivo premium.
Além da participação na On, Federer construiu um portfólio robusto de negócios e patrocínios. O ex-tenista mantém contratos de longa duração com gigantes como Uniqlo, Rolex e Mercedes-Benz e é cofundador da agência Team8, que, entre outras iniciativas, organiza a Laver Cup. Segundo publicações internacionais de negócios, a maior parte de seus ganhos ao longo da carreira veio justamente desses acordos comerciais e de investimentos, e não dos cheques recebidos em quadra.
O movimento coloca Federer no restrito grupo de esportistas bilionários, que inclui nomes como Michael Jordan, Tiger Woods, LeBron James e Cristiano Ronaldo. O ex-tenista suíço figura hoje entre os dez atletas mais ricos do planeta, enquanto Jordan lidera a lista com patrimônio estimado em cerca de US$ 3,75 bilhões. O caso de Federer reforça a tendência de que, no alto rendimento, transformar imagem e credibilidade em marcas globais e participações societárias pode render muito mais do que qualquer troféu.