Laura Harvey, técnica do Seattle Reign na NWSL, revelou que recorreu ao ChatGPT para afinar o plano de jogo em 2025 e que a ferramenta indicou usar cinco defensoras em partidas específicas. A revelação foi feita em entrevista publicada no podcast Soccerish.
“Sugeriu cinco na defesa”, disse Harvey ao explicar que partiu das respostas da IA para montar um teste tático com a comissão e levar a variação a campo. Segundo ela, a equipe pesquisou o modelo e adaptou à realidade do elenco.
Curiosamente, a treinadora admitiu que nunca havia usado a “linha de cinco” e que sua referência vinha do futebol masculino: “Eu nunca tinha realmente me aprofundado em como ela poderia ser jogada no futebol feminino. Eu só a tinha visto de longe, assistindo a jogos masculinos.”, disse a técnica.
O movimento veio após um 2024 ruim e coincidiu com a reação: o Reign aparece em 4º lugar antes da rodada final, na briga por vaga nos playoffs. Harvey, três vezes eleita a melhor da liga, contou que começou com perguntas amplas e evoluiu para sugestões por adversário.
A inglesa, no entanto, frisou que as respostas da IA foram um ponto de partida, não uma ordem, e que o desenho final passou por análise de vídeo e ajustes internos.
