John Textor apresentou ao Wolverhampton uma oferta de US$ 200 milhões em dinheiro e US$ 350 milhões em ações para assumir o clube. O dono da Eagle Football busca retomar presença na elite inglesa após vender sua participação no Crystal Palace em julho.
A proposta foi enviada ao conglomerado chinês Fosun, controlador dos Wolves desde 2016. A reação inicial indica resistência a uma venda: segundo a apuração, o clube “is not for sale (não está à venda)”, embora aceite discutir capital externo minoritário.
Os termos incluem a entrada de ações da própria Eagle no negócio, estrutura vista como pouco atrativa para a Fosun, que prefere investidores sem troca por participação societária de terceiros. A intermediação foi feita pelo banco Moelis, ligado ao processo de captação do Wolves, e a leitura no mercado é de que a aceitação é improvável.
O movimento acontece meses depois de Textor fechar a venda de 44,9% do Crystal Palace para o dono do New York Jets, por cerca de £190 milhões (R$ 1,4 bi), passo que destravou pendências regulatórias de multipropriedade na UEFA e liberou novas investidas na Inglaterra.
Se houver avanço — o que depende de mudança de postura da Fosun — o negócio ainda precisaria passar pelo Owners’ and Directors’ Test da Premier League, exame padrão para novos controladores de clubes da liga. Até aqui, outras publicações europeias repercutem a investida, mas reforçam que a negociação não está perto de um desfecho.