Após a derrota por 3 a 0 para a LDU, em Quito, Abel Ferreira disse que o Palmeiras ficou “acuado”, negou a ideia de “pacto” e contestou o pênalti marcado sobre Andreas Pereira. O jogo foi a ida da semifinal da Libertadores; a volta será no dia 30, às 21h30, no Allianz Parque.
Abel Ferreira afirmou que o rival dominou o primeiro tempo e que seu time demorou a “entrar no jogo”. Ele também disse ter “muitas dúvidas” sobre a penalidade que originou o segundo gol equatoriano, ao apontar possível toque no ombro, e reforçou a chance de reação em casa.
O técnico não gostou de ouvir que o ‘pacto’ e rechaçou qualquer mística:
“Eu vivo do trabalho só e das boas energias, que é acreditar naquilo que eu faço. É nisso que eu acredito. Pacto não tenho com ninguém, eu tenho pacto com meu trabalho, com aquilo que eu acredito e sei, como já disse outras vezes, que não vamos ganhar sempre, mas vamos lutar sempre pra ganhar até o último segundo. O pacto é pra quem não trabalha, pra quem é preguiçoso, pra quem acredita na sorte. Não é nisso que eu acredito”
Sobre o jogo da semana que vem, voltou a mirar a virada diante da torcida: “90 minutos no Allianz Parque é muito tempo”. Para ir à final sem pênaltis, o Palmeiras precisa vencer por quatro gols; vitória por três leva a decisão para as cobranças.
O revés em Quito foi classificado pela imprensa como a pior derrota de Abel na Libertadores desde 2020, o que acentua a pressão por ajustes técnicos e mentais antes do reencontro em São Paulo.
Com a vantagem construída ainda na etapa inicial, a LDU volta ao Brasil podendo perder por até dois gols. O Palmeiras, por sua vez, tenta transformar o histórico recente no Allianz em confiança na virada.