Após avanço nas conversas durante a Data Fifa, o estafe de Filipe Luís, liderado por Jorge Mendes, apresentou ao Flamengo os valores e termos desejados para um novo contrato. A rubro-negra diretoria considerou a pedida alta no primeiro momento e decidiu preparar uma contraproposta para tentar um meio-termo, mantendo o plano de definir o acordo ainda em outubro.
Na mesa, o tempo de vínculo segue como variável: as partes veem com bons olhos estender até 2027, mas também trabalham com a hipótese de um ano a menos, conforme os cenários esportivo e orçamentário. Outro ponto em discussão é a multa rescisória, sobretudo para clubes do exterior. No contrato atual, a referência gira em torno de poucos meses de salário, e o Flamengo quer calibrar essa proteção.
O rubro-negro monitora a situação sem pressa pública, mas com prioridade interna. O executivo José Boto conduz as tratativas desde setembro e recebeu a sinalização formal dos valores nesta semana; a partir daí, o clube ajusta números e gatilhos de desempenho para formalizar a resposta.
O contexto recente fortalece o diálogo: além de ter rechaçado investida do Fenerbahçe, Filipe acumula títulos como Copa do Brasil 2024, Supercopa e Carioca 2025 e sustenta aproveitamento elevado no time principal. A avaliação é que a continuidade favorece processos e reduz risco em reta decisiva de temporada, enquanto o Flamengo equilibra custo, prazo e blindagem contratual.
No curto prazo, a expectativa é que a contraproposta seja apresentada e, com ajustes finos em cláusulas e bônus, haja desfecho positivo. A tendência mantém o técnico no centro do projeto esportivo e responde à demanda por estabilidade sem estourar a folha.
