Bellingham desabafa sobre saúde mental: ‘duvidei de mim mesmo e precisei de alguém para conversar’

Bellingham desabafa sobre saúde mental: ‘duvidei de mim mesmo e precisei de alguém para conversar’

Redação Alô Alô Bahia

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Getty Images/AFP

Publicado em 12/10/2025 às 07:05 / Leia em 2 minutos

Jude Bellingham falou abertamente sobre saúde mental em entrevista publicada no Dia Mundial da Saúde Mental (10.out), associando a pressão do futebol de elite ao hábito de “fingir força” para não demonstrar fragilidade. O meia do Real Madrid disse que aprendeu a pedir ajuda e a se afastar de comentários tóxicos para preservar o bem-estar.

Embaixador da Laureus, o inglês defendeu que atletas abandonem a pose de invulneráveis e tratem o tema de forma direta com colegas e torcedores.

Sei que houve momentos em que me senti vulnerável, duvidei de mim mesmo e precisei de alguém para conversar. Mas, em vez disso, tentei manter aquela imagem de atleta ‘macho’ de ‘não preciso de ninguém’. A verdade é que eu preciso, assim como todo mundo. E você se sentirá muito melhor se falar sobre seus sentimentos e emoções”

O jogador relatou que, no início da carreira, buscava o próprio nome nas redes e lia críticas, mas decidiu cortar esse hábito para reduzir o impacto no humor e no rendimento. A avaliação, segundo ele, é que a tecnologia ampliou as formas de ataque e que ainda existe estigma em torno do pedido de apoio psicológico, o que precisa mudar.

“Quando eu era um jovem jogador em Birmingham, costumava digitar meu nome no Twitter e ler tudo o que era dito. Mas mesmo que os comentários fossem positivos, rapidamente decidi: por que deixar que as opiniões de pessoas que não me conhecem validem o que penso sobre mim?

Ao transformar o desabafo em mensagem pública, Bellingham propõe incluir cuidados com a saúde mental na rotina dos clubes e encoraja outros atletas a servir de exemplo. A ideia é ampliar o diálogo também fora do campo, mostrando que a vulnerabilidade não diminui o desempenho e que reconhecer limites pode, na prática, evitar quedas de confiança e ciclos de autocrítica.

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