Em entrevista publicada nesta quarta, John Textor disse que não se arrepende de ter apoiado o Lyon, explicou a saída em massa no Botafogo após os títulos de 2024 e classificou 2025 como “um fracasso”. O empresário relatou dificuldades para contratar técnico depois de Artur Jorge e detalhou saldos entre os clubes dentro da Eagle Football.
O que ele alegou sobre o Lyon
O dono da SAF afirmou que as transações entre os clubes criaram créditos e débitos de ambos os lados. Segundo ele, o Lyon deve ao Botafogo cerca de US$ 160 milhões, enquanto o Alvinegro tem obrigação líquida próxima de US$ 92 milhões. Ao defender a estratégia, disse: “Quando estou sentado com esse troféu (aponta para a Libertadores), não posso estar arrependido”.
Debandada após os títulos
O americano atribuiu o esvaziamento do elenco ao ciclo pós-conquista: “Ganhamos títulos e metade dos jogadores quis sair”. Em 2025, restaram da base campeã nomes como Barboza, Vitinho, Bastos (lesionado) e Marlon Freitas, enquanto titulares como John, Gregore, Almada, Luiz Henrique e Igor Jesus saíram.
Treinador: recusas e diagnóstico do planejamento
Após a saída de Artur Jorge, ele relatou que “ninguém aceitou o emprego” e que “cinco, seis pessoas me recusaram”. Para o dirigente, a pressão após 2024 e a perspectiva de queda de desempenho no ano seguinte pesaram nas negativas.
Impacto na temporada de 2025
O dirigente avaliou o ano como abaixo do esperado e citou perda de tração competitiva. Criticou a troca de modelo com Renato Paiva e reconheceu dificuldade de “remotivar o elenco” depois das conquistas. A leitura pública, disse, ignora que parte do elenco buscou desafios na Europa, fenômeno comum após títulos.
Textor também defendeu o modelo de colaboração da holding, usado para mapear e captar atletas com perspectiva de Europa, e afirmou que a cooperação beneficiou o Alvinegro no ciclo campeão.
