‘Houve marcações desfavoráveis ao Palmeiras’, diz nota do Verdão sobre arbitragem; confira íntegra

‘Houve marcações desfavoráveis ao Palmeiras’, diz nota do Verdão sobre arbitragem; confira íntegra

Redação Alô Alô Bahia

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Redação Alô Alô Bahia

Reprodução / ESPN Brasil

Publicado em 06/10/2025 às 18:19 / Leia em 4 minutos

Em nota divulgada nesta segunda (6), o Palmeiras acusou rivais de tentar “instaurar o caos”, afirmou que também foi prejudicado no clássico contra o São Paulo e defendeu a profissionalização da arbitragem no país.

O que diz a nota

O clube relata “pressão descomunal” pública e nos bastidores para coagir entidades, com narrativas que tentariam “macular o competente trabalho” realizado pela instituição. Em um dos trechos, a diretoria sustenta que raramente se manifesta sobre arbitragem e que “não terceiriza responsabilidade nos momentos adversos”.

Lances citados pelo Palmeiras

O texto aponta decisões desfavoráveis ao time, destacando as não expulsões do volante Bobadilla e do zagueiro Alan Franco, além de uma cotovelada em Ramón Sosa, lance que, segundo o clube, foi “sonegado pelo VAR”. As menções se somam a reclamações internas sobre quatro jogadas específicas do Choque-Rei.

Punição e profissionalização

A diretoria pede atuação “enérgica” do STJD contra quem, “de forma irresponsável”, lança suspeitas sobre pessoas e instituições. Reitera apoio à profissionalização da arbitragem, com mais investimento em tecnologia e formação, e ressalta que o compromisso com o desenvolvimento do futebol “está acima de qualquer interesse individual”.

Contexto

A manifestação ocorre um dia após a vitória por 3 a 2 sobre o São Paulo, em partida marcada por lances contestados e críticas de ambos os lados à atuação de Ramon Abatti Abel. Em paralelo, a CBF não divulgará os áudios do VAR do clássico porque não houve revisões de campo — pré-requisito adotado pela entidade para publicação das conversas.

Confira íntegra da nota

A Sociedade Esportiva Palmeiras vê com preocupação a pressão descomunal que alguns clubes têm exercido publicamente, e também nos bastidores do futebol brasileiro, com o intuito de instaurar o caos, beneficiando-se dele para coagir entidades e indivíduos em busca de vantagens futuras e criando narrativas que tentam macular o competente trabalho realizado pela nossa instituição.

É demasiado cômodo creditar a uma decisão do árbitro – e somente a ela – uma virada épica, conquistada com o gosto do suor e três gols anotados em um intervalo de 19 minutos. Até porque também houve marcações da arbitragem desfavoráveis ao Palmeiras, como as não expulsões do meio-campista Bobadilla e do zagueiro Alan Franco, que desferiu uma cotovelada no rosto do atacante Ramón Sosa em um lance sonegado pelo VAR – e ignorado pelos hipócritas da ocasião.

Cabe salientar que, mesmo quando se sente prejudicada, a diretoria do Palmeiras raramente se manifesta em público sobre o tema arbitragem, pois respeita os fóruns de discussão adequados e, acima de tudo, não terceiriza sua responsabilidade nos momentos adversos. Essa postura, por sinal, ajuda a explicar o sucesso que temos obtido ao longo dos últimos anos: olhamos sempre para nós mesmos e trabalhamos sem buscar subterfúgios nem construir desculpas para as nossas derrotas.

O Palmeiras, como se sabe, é amplamente favorável à profissionalização dos árbitros e defende mais investimentos em tecnologia e na formação da categoria, entre outras melhorias. O nosso compromisso com o desenvolvimento do futebol brasileiro está acima de qualquer interesse individual. Por essa razão, aliás, o Palmeiras, entre os candidatos ao título da Série A, será o único clube a atuar durante a atual Data Fifa, mesmo com a equipe extremamente desfalcada em razão de atletas convocados para suas seleções.

Compreendemos que o crescimento coletivo da nossa indústria exige renúncias, espírito de colaboração e o fim do egoísmo que, lamentavelmente, ainda norteia a conduta de dirigentes que ora apelam à gritaria, ora recorrem a acusações sem provas para justificar resultados negativos. Neste sentido, esperamos que o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) seja enérgico com aqueles que, de forma irresponsável, lançam suspeitas indevidas sobre pessoas e instituições.


Fonte: X / @Palmeiras

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